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"Os concertos de Beethoven jamais nos trarão sentimentos únicos… “puros”... “Fáceis” de lidar. Seu ouvido é convidado a um passeio num cavalo alado sobrevoando rios, sorrisos, vulcões, vidas e mortes. Um crescendo que lhe põe face a face a Aurora… fechando os olhos, dará de cara com o seu parente símio mais distante...)

É uma mulher, ela guarda-se numa gruta… ela e outras mulheres aguardam a chegada dos homens. Elas estão ansiosas, mas não sentem medo. As crianças dormem, mas dormem um sono fraco, agitado… A morte lhes espreita. O tigre Dente de Sabre mira-os de longe… Eles o enxergam mal, enquanto os olhos do tigre são capazes até de contar a quantidade de filhotes, um por um. Ele sente seus cheiros também. Mas, preguiçoso..., boceja. Sua barriga – graças a Deus – por outras carcaças de bichos caídos ao seu lado… está cheia. A noite segue…

De repente há um zumbido e uma luz…

Um objeto cilíndrico corta o céu, fazendo uma LUZ cegante, terrível e assustadora (onde tudo o que se pode ver é resquício do brilho dos olhos do tigre). O objeto cilíndrico para de repente, descendo, se aproximando lentamente do chão, queimando tudo o que há abaixo dela. Seja ou não, por estratégia (ou puramente tecnologia), posa com um barulho quase inaudível… E emite agora uma luz fosca, verde e quase líquida, gelatinosa; Faz-se então um ruído que – aos felinos e outros quadrupedes que por ali estavam… – soa insuportável e todos desaparecem correndo.

De longe os homens viram o objeto e o aguardaram em seus movimentos sutís, até que fosse embora. As mulheres oferecem ruídos e expressões que quase que são sorrisos ao objeto e seu brilho e calor. Quase agem como se fosse dia... mas ao fim… decidem não deixar as crianças saírem.


… (sem fim.)