Leleco
A mulher pegou-o com a boca na botija, ou melhor, abaixo da bexiga. Era Jessica, uma ruiva, de 23 anos, encarnação do mundo cão. Uma tentação! Mas, Joana cresceu com o joelho dobrado na cruz, tinha uma formação religiosa, e extrema confiança no estrupício do marido, Leleco. Não via maldade nele, nem tesão.
Que dirá olho para uma menina exibida. Jessica era a sensação da rua e o orgasmo dos rapazotes; dos velhotes, viagra natural. Joana pagou a Jessica para limpar a casa, pois a última moça foi embora, sem uma única explicação.
Quando Joana perdeu a cabeça, diante da cena, com gritos e tapas, Leleco retrucou:
- É por isso, que nenhuma empregada fica aqui em casa! É a quinta que vai embora! Daqui a pouco, a vizinhança vai começar a falar mal.