VELHAS BAIANAS (tradição) - PARTE II
Prefeitura do Rio de Janeiro regulamentou em ofício as vendedoras de acarajé, cuscuz, bolinhos de tapioca (apelido baiano de punheta porque feitos com o punho) e outras doçarias típicas da Bahia, desburocratizando licença para que as quituteiras, em clássicos trajes brancos, montem tabuleiros nas ruas da cidade - procedimento registrado no Livro dos Saberes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A rede social da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (ABAM-RJ) comemorou a decisão, vitória para as profissionais: desde 2017, 30 processos indeferidos (parados) de quem tira o sustento de seus tabuleiros e contribui para manter a tradição da cultura e gastronomia afro-brasileira no Rio. A Secretaria Municipal de Cultura vai criar (quando?) a Comissão de Certificação para Licenciamento do Ofício das Baianas e oferecer curso de qualificação, em parceria com a Abam. Salve Pai Oxalá!
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FONTE:
"Baianas vão ter mais facilidade para trabalhar nas ruas do Rio", artigo de Marcelo Antonio Ferreira - Rio, jornal O GLOBO, 14/3/2020.
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