Menina Moça da Fazendinha
A Fazendinha pode ser definida como sendo uma ZQC, onde muitos de seus personagens são entretados com a prática de atos que no mínimo chamam a atenção por serem duvidosos, pinos, pedras, que podem ser encontrados em suas cercanias, ou melhor, em uma delas em especial, aquela onde vive Anabele. Mas nos outros mocós do Cortiço também existe a mercancia, com entradas e saídas de mochilas, sempre recheadas das ervas do capeta.
Neste lugar especial, vive a menina moça, que está mais para viúva negra do que qualquer outra coisa, devido ao seu vasto currículo, marcado por mortes, vários relacionamentos, tudo na busca de sair da lama, onde viveu por muito tempo, onde ainda permanece, pois tem um desequilíbrio mental semelhante ao de sua preceptora, que inclusive foi largada, repita-se largada, pelo ex, que prefere ver o capeta do que estar ao seu lado.
Na verdade, e neste momento é preciso abrir um parêntese, Pigmeu é uma baita de uma recalcada, que não tem verniz, que não passa de uma desqualificada, que vive enchendo o saco dos outros, e que por mais que se esforce só fala merda, e que qualquer pessoa que tenha o mínimo de desconfiômetro como fez a Dona Lindaurinha, mãe do Lindaurinho, quer distância, muita distância, quilômetros de distancia.
Menina moça conhecida por nariz de batata, e que atualmente está muito parecida com os bonecos de Olinda, devido a sua cabeça grande, ombros largos, e pernas finas, tem como preceptora Pigmeu, que antigamente era conhecida como Curupira, aquela que costuma andar pelada pelas cercanias da Fazendinha.
Pigmeu sempre gostou de dizer que tinha entre os seus agregados uma joia rara, a menina moça, mas mal sabia ela que a menina moça há muito, muito, muito, havia deixado de ser menina moça.
A estória desta criatura começou ainda no College, onde passou a se empenhar nos encontros, e posteriormente continuou na city de Imaginopolis, onde passou alguns anos empenhando aquilo que a natureza lhe deu.
Naquela localidade, menina moça adorava as festas, pois era a oportunidade para esta se soltar, e fazer coisas que até o Criador poderia duvidar, mas para Pigmeu, que ultimamente tem chamado até filhote de tartaruga de netinho, esta permanecia como uma valquíria, uma criatura imaculada no reino de Odin.
Depois desta fase, menina moça resolveu viver intensamente, pouco se importando com os adjetivos de Pigmeu, e nesta fase vieram Tartaruga Ninja, primeiro amor, com o qual sempre manteve contato, Zeca Tatu, Lindaurinho, e segue relação.
Para cada um destes supostos pretendentes menina moça contava uma história. Quando Zeca Tatu foi para o Oriente Eterno, menina moça se aproximou de Lindaurinho, voz de taquara rachada, possivelmente para ir a lugares onde nunca foi.
Lindaurinho era uma espécie de cicerone, ou mesmo de bobo da corte, pois levada Nariz de Batata, menina moça, para bares, restaurantes, que Batata devido as suas limitações, e origem muito humildade, nunca estivera antes.
Mas, apesar disto, nas costas de Lindaurinho, Batata continuava falando com o seu primeiro afer, Tartaruga Ninja, e dizendo que sentia muita saudade de Zeca Tatu.
Ao perceber as atitudes de Batata, preceptora de Lindaurinho deu um jeito de acabar com aquele relacionamento, ou melhor com aquela palhaça, aquela farsa, que era apenas de interesse de menina moça, que faz qualquer coisa para se dar bem, vendendo até a alma pro Diabo se foi preciso.
Além disso, ao perceber o estilo barraqueira de Pigmeu, baixaria, preceptora de Lindaurinho ficou extremamente preocupada, e deu um jeito de acabar com aquela relação.
Afinal, quem aguenta aquela mulher, Pgimeu, que não se dá nem mesmo o respeito, não tendo vergonha nenhuma de tirar a roupa perto das pessoas, achando essa conduta normal, ocorrida em lugar público, com alegações próprias de uma mentecapta.
A loucura de Pigmeu chega a tal ponto que esta acredita que seu nudez deva ser colocado nas mídias sociais, mas ao que parece devido a qualidade da personagem poucos teriam interesse em acessar as imagens, afinal nem todos estão preparados para cenas de horror.
Mas, a história de menina moça não para por aí, a relação continua. Depois de Lindaurinho vieram outros. Uns foram apresentados a comunidade fazendária e outros não, talvez para manter o falso título, o pseudo título, de menina moça.
Recentemente chegou Espantalho, que está mais para um zeca tatu do que qualquer outra coisa. Para este menina moça contou várias estórias, e o tonto ao que parece acredita em tudo.
Apesar de seus antecedentes, esta contou que é muita séria, que namorou com um anjinho, mas que fora isso, é uma beleza, que faz parte dos açougueiros sem porteiras.
Após ouvir estes relatos, Espantalho, que também pode ser chamado de cabeção, ficou tão feliz, que assumiu de vez a menina moça, o bonecão de Olinda, que apesar de ser balzaquiana, fica querendo pousar de menininha, talvez menininha do horror.
Mas fica uma dica para a boneca de Olinda. Aproveita seus ganhos e tira de vez o pé da lama, e vai morar na zona sul, e aproveita e leva a barraqueira da Pigmeu junto, esse demônio do Inferno, e não deixa de explicar para a dita cujo que andar pelada pelas cercanias da Fazendinha configura atentado ao pudor, ou no caso de Pigmeu um atentado de horror, e segue a vida na Fazendinha.