DOENÇA AUTOIMUNE
Doença autoimune
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Doenças autoimunes
Mulher com o exantema em forma de borboleta característico do lúpus
Especialidade Reumatologia, imunologia, gastroenterologia, outras
Sintomas Dependem da condição. Os mais comuns são febre, tonturas e fadiga[1]
Início habitual Idade adulta[1]
Tipos Alopecia areata, doença celíaca, diabetes mellitus tipo 1, doença de Graves, doença inflamatória intestinal, esclerose múltipla, psoríase, artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistémico, outros[1]
Medicação Anti-inflamatórios não esteroides, imunossupressores, imunoglobulina intravenosa[1][2]
Frequência 24 milhões / 7% (EUA)[1][3]
Classificação e recursos externos
CID-10 D84.9, M35.9
CID-9 279.4
OMIM 109100
DiseasesDB 28805
MedlinePlus 000816
MeSH D001327
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Uma doença autoimune é qualquer condição que tenha origem numa reação imunitária anormal em que o corpo ataca uma parte normal do seu próprio organismo (autoimunidade).[1] Existem pelo menos 80 tipos de doenças autoimunes.[1] Praticamente qualquer parte do corpo pode ser afetada.[3] Embora os sintomas dependam da condição, existem sintomas comuns à maioria das doenças autoimunes, como febre pouco elevada e fadiga.[1] Em muitos casos os sintomas aparecem e desaparecem ciclicamente.[1]
As causas são geralmente de origem desconhecida.[3] Algumas doenças autoimunes, como o lúpus, são familiares, enquanto outras podem ser desencadeadas por infeções ou outros fatores ambientais.[1] Entre as doenças mais comuns de origem autoimune estão a alopecia areata, doença celíaca, diabetes mellitus tipo 1, doença de Graves, doença inflamatória intestinal, esclerose múltipla, psoríase, artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistémico.[1][4] e hepatite autoimune. Em muitos casos é difícil determinar o diagnóstico.[1]
O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença.[1] Em muitas doenças é comum a administração de anti-inflamatórios não esteroides e imunossupressores.[1] Em alguns casos também é administrada imunoglobulina por via intravenosa.[2] Embora os tratamentos melhorem os sintomas, geralmente não existe cura para as doenças autoimunes.[1]
Cerca de 7% da população dos Estados Unidos (24 milhões de pessoas) são afetadas por uma doença autoimune.[1][3] As doenças são mais comuns entre mulheres do que entre homens.[1] Geralmente têm início em idade adulta.[1] As primeiras doenças autoimunes foram descritas no início do século XX.[5]
Em ambas as doenças autoimunes e inflamatórias, a condição surge através de reações aberrantes do sistema imunológico adaptativo ou inato humano. Na autoimunidade, o sistema imunológico do paciente é ativado contra as próprias proteínas do corpo. Nas doenças inflamatórias crônicas, os neutrófilos e outros leucócitos são recrutados constitutivamente por citocinas e quimiocinas, levando ao dano tecidual. A mitigação da inflamação pela ativação de genes anti-inflamatórios e a supressão de genes inflamatórios em células imunes é uma abordagem terapêutica promissora.[6][7][8] Há muitas evidências de que, uma vez que a produção de autoanticorpos tenha sido inicializada, os autoanticorpos têm a capacidade de manter sua própria produção.[9]
Uma dose diária de bicarbonato de sódio pode ajudar a reduzir a inflamação destrutiva de doenças autoimunes, como a artrite reumatóide. Evidências científicas de como o antiácido barato e vendido sem receita pode estimular o baço a promover um ambiente antiinflamatório que pode ser terapêutico diante de uma doença inflamatória.[10] O transplante de células-tronco também está sendo estudado e tem mostrado resultados promissores em alguns casos.[11]
Marcos Boulos, professor de moléstias infecciosas e parasitárias da Faculdade de Medicina da USP, disse à EXAME que é comum que o Brasil tenha epidemias geradas por vírus da gripe — como o H1N1. De acordo com ele, os vírus transmitidos por vias respiratórias se espalham com mais facilidade: “A transmissão de doenças como o coronavírus se iniciam pela alimentação, mas, assim que o vírus sofre mutação e se adapta ao organismo do homem, ele passa a ser transmitido pela respiração”, diz Boulos.
São Paulo — O novo coronavírus (o Covid-19) que se espalha pelo mundo passou do status de “ameaça muito grave” para o de pandemia na tarde desta quarta-feira (11), de acordo com comunicado feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
A doença que começou a se manifestar na China em dezembro já chegou a 110 países, deixou mais de 4 mil mortos e cerca de 120 mil infectados no mundo — a maioria no país asiático, na Itália e no Irã.
Fazia mais de 10 anos que o mundo não passava por uma pandemia. Todas as últimas foram causadas por vírus da gripe, transmitido de animais para humanos depois de terem sofrido mutações. O fato de as informações genéticas do vírus mudar o tempo todo dificulta a criação de uma vacina.
Apesar do potencial de estrago do Codiv-19, o mundo já esteve bem mais despreparado para enfrentar uma pandemia.
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