PADRE hUMBERTO CAPITULO 58
mas hoje eu nada tenho com Mariza, eu peço perdão a você, sempre foi minha esposa e sempre será. Você me perdoa benzinho. __Não sei se devo Alfredo, talvez comigo você não seja feliz.
__Sou sim benzinho, você é linda e atenciosa, eu é que andava com os diabos na cabeça, E pondo a mão no bolso ele lhe deu um presente ela não ligou e ele mesmo abriu era uma gargantilha de ouro e esmeralda e rubim.
__Ela olhou de solaio e disse: __Ela devolveu e você vem dar a mim sou pobre, mas não aceito restos.
__Não Elzinha, este eu comprei agora, olhe a nota e o que ela me devolveu eu não sei nem o que vou fazer talvez eu de para instituição de caridade se você não quiser e mostrou o chuveiro e largou ali na pia.
__Elza pensou um pouco e disse: __De me tempo até de noite para eu pensar.
Ele falou ta bom você tem até a noite agora vou dar uma saída vou até o bar tomar um trago, e já volto e saiu, mas não foi no bar, Elza foi espiar e viu ele indo para a Igreja.
De fato era para lá mesmo que ele se dirigiu, e pedindo licença às pessoas que ali estavam ele passou a frente, e se ajoelhou no confessionário e contou para o padre o seu problema, Humberto não o conhecia, mas quando ele mencionou o seu drama, o padre já sacou que era o marido de sua fiel Elza, e disse ao Alfredo. __Meu filho eu em nome de Deus te perdoou de teus pecados, mas para se refazer as pazes com tua mulher pegue ela desprevenida, e araste para o chão ou cama ou qualquer lugar, e enquanto ela lutar para escapar lhe, cubra de beijos isso sempre funcionou, eu não tenho conhecimento de falhas, esta absolvido, vá filho e seja feliz.
No dia seguinte um domingão ensolarado a Igreja estava lotado e Humberto com suas ministra de Eucaristia, entrou pelo corredor principal andando devagar quando chegou ao altar e virou-se notou que na terceira fila estava a dona Elza, acompanhada por seu marido, e pelo sorriso que ela expressou para o padre Humberto, ele entendeu que tudo tinha dado certo,
Os meses foram se passando, e as hortaliças ia se fazendo a manutenção dos assentado, com o rodízios de dinheiro, que no principio dos assentados, é muito necessário para manter o mesmo, a ajuda em cesta básica que o padre fornecia já havia diminuído, e muito também a freguesia de pães gratuito, tinha caído, isso tudo era um trabalho de consciências, feito pelo padre Humberto, que deixava bem claro que ajuda deve estar presente, até a ora em que o ser humano esta carente e precisa, fora disso, é pecado e as pessoas a medida que já tinham condição de viver por sua própria conta não parava de pegar o auxilio da Igreja.
Isso deixava o padre muito satisfeito, mais tarde ele folhando suas correspondências achou uma carta do Bispo, que convocava uma reunião para a segunda feira da semana seguinte.
Humberto convocou o Diácono, e pediu para ser substituído e viajou para as terras onde moravam seus pais, enquanto seu veiculo devorava os quilômetros da estrada, ele pensava em sua mãe nas comidinhas caseira, mas na hora marcada lá estava ele sentado na sala de recepção do Bispo, onde estavam mais alguns padres e três eram novatos como ele e os outros oito eram já párocos velhos.
O Bispo chegou e complementou cada um de mão pegada e quando chegou à vez do padre Humberto, ele deu um abraço apertado, e depois convidou todos para passarem à outra sala, para a reunião.
Começou a reunião com a ordem de que estava sentado, e cada um fazia um relatório de como estava a paróquia, e todos eles apresentavam deficiência, em ajudar os mais pobres, e dinheiro para o sustento da própria Igreja, e quando chegou a vez do padre Humberto, ele fez um relatório completo, pois era o primeiro que fazia em quase um ano de paróquia, e começou assim, abriu sua pasta e retirou uns papéis, e entregou ao padre, ali estava tudo minuciosamente escrito tudo, o que aconteceu desde o dia em que chegou naquela cidade, e enquanto o Bispo apanhava os papéis e