DEIXA QUE EU CONTO

O conto tem como característica a escrita em prosa, narrativa curta, simplicidade de escrita, poucos personagens e seu teor depende de cada estilo do autor ou escritor, seus referidos personagens podem ser manipulados por ele como marionetes de circo.

O doente com uma doença incurável sara repentinamente e o doente com um simples mal estar morre no dia seguinte, deixando o médico sem explicação plausível.

A moça feia vira miss, o rapaz desajeitado se transforma num elegante cavalheiro. O mesquinho vira um perdulário e o perdulário vira um mesquinho.

Para o autor todas as estações do ano são primavera, os jardins e campos sempre floridos e perfumados, o mar está sempre calmo, com serenas ondas e com suaves brisas, com céu sempre azul, as noites sempre com lua cheia e muitas estrelas brilhantes.

Finjamos ser um escritor otimista e vermos a economia de nosso país sempre em alta, não havendo nenhuma crise, que não existe corrupção e que há muita segurança nas ruas, todas as famílias com fartura e prosperidade e que a felicidade está sempre batendo em nossas portas.

Finjamos, também, que este verão é fresco e tomemos um revigorante chá da tarde confortavelmente e uma sopa quente à noite… Enfim, é a liberdade do conto e do contista!

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 01/03/2020
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