ROUBO (disfarçado) OU "...O VENTO LEVOU?" - PARTE III
Por acaso, ELA - aquela minha AMIGA - viu ontem anotação numa rede social (2012?!) - nem lembrava mais...
As eternas tentativas de golpe. "Você-nem-precisa-ir-ao-banco" - papéis trazidos de lá, bastaria assinar em casa... Ora, já há muitos anos vai-se direto ao caixa eletrônico, seja empréstimo pequeno ou não, computador interno certamente julga as possibilidades (deve ser assim.......), de acordo com saldos costumeiros - calou-se, não esclareceu até onde o assunto se esticaria. A fulana precisava urgentemente fazer obras na casa, pia quase caindo, uma parede torta, cupim na janela... e outras 'choradeiras' improvisadas, repetindo - semvergonhosamente!!! - a mesma teoria de semanas anteriores, "quadrilha" de cinco mulheres.
Minha AMIGA, ó, biquinho fechado, evitando grosseria braba: totalmente incrédula.
A visitante calou-se.
Num repente, falsa cara de dramalhão grego antigo ou comédia italiana contemporânea. Improvisado choro. "Minha filha está morrendo..." (Como assim? Dá gargalhadas, corre, dança...) Explicou, isto é tentou explicar: "Cirurgia do coração. Palpitações, falta de ar, taquicardia, remédio sempre na bolsa." Bom, minha AMIGA lembrou-se de piripaques parecidos, trabalhava em duas escolas......... Exames, nada fatal, "doutor Cardio" riu muito e receitou /nada de psicotrópicos relevantes!/ garrafa térmica, a escolher entre chás de camomila, erva-doce ou flor-de-laranjeira (ELA ama alfabeto de origem fenícia). Em todo caso, contribuiu com a temática (artes cênicas desde Adão/Serpente/Eva). Indicou hospital de cardiologia, bairro de Laranjeiras. Mãe: "Ah, é muito longe!" Desculpa esfarrapada. Não foram.
1-A casa não caiu até o momento. 2-A pilantrinha ficou curada sem despesas maiores.
Mais adiante, golpe sobre despesa do bufê de casamento (outra estória...), mãe e filha telefonando, desesperadas, em estado de choro, depósito na conta do marido-pai, pilantrão em outra narrativa. Oito anos. Um mil reais, na época, valor muito alto. (E ainda queria filmar tudo, não achou colaborador!) Nunca pagou um centavo - deboches ostensivos em e-mails que minha AMIGA destinatária imprimiu, precaução e defesa.
Gente assim não precisa de praga. Destrói-se por conta própria nas várias encrencas espontâneas.
F I M