ROUBO (disfarçado) OU "...O VENTO LEVOU?" - PARTE V

8---Ver Parte II, ítem 1, agora semelhança, e Parte IV, ítem 7, um dos "cavalheiros".

Conversando com o atual varredor, assuntos antigos, disfarçadamente 'fábulas moralizantes' que ELA inventara (talvez em tempos de Grécia Antiga, porque hoje nem aluninho do sexto ano imita bom exemplo) para o próprio na atualidade, citou a estória da "xicrinha" como ao redor costumam pronunciar /antes disso, duas 'mafeístas' tentando o golpe de vender a louça dela num antiquário e depois simular assalto no ônibus.../. Ora, ELA ganhou dois pratinhos de barro que servirão como castiçal quando faltar luz, não só em noite de grande chuvada: comum na atualidade num Rio Janeiro pessimamente administrado, abandonado. Não vacilou um segundo, varredor rapidinho com as mãos para trás, inspirado no pilantra que tentara levar uma das doze xícaras. Não é por ter 2 ou 12 objetos 'companheiros' que se vai doar à cafajestada que nada merece. Pratinho de volta ao ninho...

9---Vários maridos, muitos filhos sem ter como - no mínimo - alimentar. Escola? - jamais compareceu a reuniões ou assinou boletim. Distribuiu filhos a quem os quisesse já crescidos. Consta que nunca trabalhou. Aí descobriu a tal reciclagem e passou a recolher latinhas e garrafinhas para vender. Bem comportada nos primeiros tempos, certamente para 'causar boa impressão'. Um dia cismou e teimou que havia tais coisas que ela "via" dentro do tanque vazio da doadora; outra vez, inconsciente (?) queria pegar de uma prateleira as embalagens ainda cheias; outra vez, alguns vidros vazios de geleia, pediu tampas, a dona da casa esclareceu que de imediato jogava fora tampas com dizeres e símbolos comerciais (pela cara interrogativa, não entendeu nada) - viu outro tipo de tampas bem maiores na mureta da cozinha, flagrante no ato de esticar a mão para pegar. Envergonhada ou acidentada, desapareceu no mundo...

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NOTA DO AUTOR:

LEIAM meus trabalhos "A vassoura" e "Tentativas de golpe" - Parte III.

F I M