Uma barata espatifada
Já não basta as baratas
Serem azaradas
Por terem nascido
Feias, Nojentas
E causadoras de doenças
Elas também tendem a viver
A correr e a se esconder
De nós, Seres Humanos
Houve,um dia,uma certa barata
Que havia acabado de sair da casa
De uma gente que as detestava
Tinham inseticidas e tudo
Quando, entrava uma barata lá
Naquela casa
Era uma pisada aqui e outra ali
Para matá-las
E essa barata,especificamente
Não tinha sido morta
E ela saiu desesperada, correndo da casa até à rua
E ficou ali estática no meio desta
Achando que tudo estava sob controle
Mas, imperceptivelmente
Um ônibus veio em alta velocidade
E passou por cima dessa barata
Sem sequer,dar tempo dela conseguir fugir
E consequentemente, a espatifou
Deu até para ouvir o barulho repentino do " Ploft"
De sua morte!
Não sobrou nada dela
Daquela barata que nasceu mesmo
Para morrer duma hora para outra
Se não é por um motivo é por outro
É a lei da natureza
Elas são pragas!
E se proliferam,rapidamente
Enquanto, uma morre
Nascem milhares de outras baratas
Iguais a esta!
Que não fará falta alguma
Mas que elas sempre vão nascendo e morrendo
Isso,desde que o mundo é mundo
Elas estão aqui!
Antes mesmo,de nós, Seres Humanos
Ou seja,antes da humanidade
Elas existem!
Elas chegaram a ver os dinossauros!
Portanto,nós, Seres humanos
Devemos admitir o fato de sua antiguidade
E respeitá-las em nosso cotidiano
Porém, nem todo mundo consegue
E eu sou um exemplo disso
É só eu ver uma barata asquerosa
Que eu já logo quero espatifar e matar
Com uma pisada
Assim como aquele ônibus apressado e em alta velocidade
Que veio na rua correndo
E com uma de suas quatro rodas pesadas
Coincidentemente,a espatifou e a matou
E deixou o mundo
Com uma barata a menos
Que não fará diferença alguma
À respeito de milhares e milhares de baratas
Que vão nascendo e morrendo a todo momento
Eternamente.
Autor: Wilhans Lima Mickosz