A carne é fraca
Francisco não estava entendendo. Um minuto atrás estava com Bárbara e agora, estava numa fila com um monte de gente estranha. Ergueu a cabeça um pouco e viu no início daquela carreira esquisita, um homem de branco sentado numa mesa mexendo em alguma coisa. O curioso passou na frente de todos e sentou numa cadeira em frente a ele.
— O senhor tá furando a fila — informou o homem de branco.
— Meu amigo, que lugar é esse?
O sujeito de roupa alva bufou, mexeu no aparelho que parecia um tablet e disse:
— Francisco Monteiro. Hummm… você morreu.
— Morri? Como assim, morri?
— Morreu. Tá mortinho da Silva.
— Isso é engano! Eu tava…
— Pegando mulher casada.
— Tá escrito aí? É… pois é, a carne é fraca, né?
— O coração também.
— Morri do coração? Infartei na hora?
— Não. O marido dela te meteu dois tiros no peito.
Francisco não estava entendendo. Um minuto atrás estava com Bárbara e agora, estava numa fila com um monte de gente estranha. Ergueu a cabeça um pouco e viu no início daquela carreira esquisita, um homem de branco sentado numa mesa mexendo em alguma coisa. O curioso passou na frente de todos e sentou numa cadeira em frente a ele.
— O senhor tá furando a fila — informou o homem de branco.
— Meu amigo, que lugar é esse?
O sujeito de roupa alva bufou, mexeu no aparelho que parecia um tablet e disse:
— Francisco Monteiro. Hummm… você morreu.
— Morri? Como assim, morri?
— Morreu. Tá mortinho da Silva.
— Isso é engano! Eu tava…
— Pegando mulher casada.
— Tá escrito aí? É… pois é, a carne é fraca, né?
— O coração também.
— Morri do coração? Infartei na hora?
— Não. O marido dela te meteu dois tiros no peito.