A CONSELHEIRA SENTIMENTAL - PARTE III

Outra vez PAQUETÁ...

Poéticos apelidos como Pérola da Guanabara, Ilha dos Amores e Jardim dos Namorados.

No geral, divino e milagroso sol ensolarado no fim de semana. Bucólica ilha, entre sábado e domingo ou férias maiores, a uma hora do centro do Rio. Charmosos 'cama-café' e depois praia. Sugere cidade do interior, ruas tranquilas de saibro... sem carros... Atmosfera e muitos silêncios que inspiram casais apaixonados. Banquinhos de frente para as águas calmas, cerca de 8 quilômetros, lindo pôr do sol visto da Pedra da Moreninha.

A ilha /riqueza urbanística - preservação do ambiente cultural: enorme concentração de bens imperiais tombados e arrolados em projetos de preservação/ tem orquidário na Praia das Gaivotas num quintal arborizado; tem feijoada, rodas de choro e de samba; tem casa na árvore para crianças; tem chuveirão; tem piscina; tem casa de artes e feira literária (lançamento de livros, palestras, oficinas e rodas de conversa); tem passeios contemplativos a pé ou de bicicleta, parque natural (jardins e árvores centenárias), caminhadas, trilhas, mirante (espetacular visual da Baía de Guanabara); tem restaurantes e cerveja, carnaval, coreto-cenário da Festa de São Roque em agosto, padroeiro local; tem espaço para festas de aniversário e casórios. Há carrinhos elétricos alugados na saída das barcas; há pedalinhos coloridos.

Lenda de vocação romântica - em frente à Pedra dos Namorados, praia José Bonifácio, o par ficará de costas e jogará três pedrinhas em direção à pedra: uma delas deverá ficar em cima.

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LEIAM "Estórias cariocas sem cronologia" - Parte XIV.

NOTA DO AUTOR:

Casa das Artes - hoje abriga acervo documental e exposições sobre a história da ilha, eventos de formação musical para crianças e rodas de choro e de samba.

FONTE:

"Uma ilha cercada por diversão" - Rio, jornal O GLOBO, 15/11/19.

F I M

Rubemar Alves
Enviado por Rubemar Alves em 20/01/2020
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