A BORBOLETA BRANCA (parte I)
Havia uma densa floresta, sem flores, apenas um rio turvo, sem peixes, sem vida.
Um incêndio devastara o espaço, os animais assustados fugiram.
Já não se podia confiar no ser humano, sempre interesseiro, surgia sem ser convidado, sorriso falso, interesses egoístas faziam dele um falso religioso, se escondendo na igreja de seus pecados mirabolantes.
Mas de Deus nada se mofa, a máscara caiu. O homem "bonzinho" sempre foge de suas responsabilidades, deixa a sua característica de "bom homem", demonstrando um monstro que esconde à sociedade.
Um fato curioso foi notar o surgimento de uma borboleta branca, jamais seria exuberante, afinal de contas não havia cores em suas asas. Eis sua frustração.
Mas como haver cores, onde não havia flores? Por isso a borboleta nascéu deprimida, sendo diferente das demais, digamos extremamente diferente.
O homem devastou a natureza, enganaram os indígenas com suas palavras, antes bem cuidada a floresta, já que a natureza é o Deus dos índios, sendo assim, bem cuidado pela devoção.
A borboleta branca voava de galho em galho pensando flores em seu caminho um dia encontrar. Mas em vão. Até que parou de voar. Desistiu, se sentiu inerte com o incêndio feito pelos homens "brancos, civilizados".
Ela (borboleta) não queria ser branca, uma cor sem cor.
Deprimida já não voava mais, não comia, não queria existir.
Eis algo que mudou sua vida...leia o próximo capítulo e descubra.