padre humberto capitulo 4
E Humberto ainda sorridente disse ao irmão: __Veja como se fala Paulo, não se esqueça que estas falando, da minha cidade.
E Paulo retrucou: __Viu Pai! Como ele a defende.
__Vi sim! Vi sim Paulo, antes seu irmão era normal agora ficou louco. __Louco nada papai e mano, me de um ano de credito, e depois vá ver o meu trabalho, e lhe garanto, que ate os piores bandidos da região, irão assistir as minhas missas, mas não vim aqui discutir a minha cidade, mas sim um certo presente que ganhei, o carro que me deu ontem.
E o Dr. Jairo perguntou: __Porque filho! Não esta satisfeito, com o carro.
___To! Papai esse carro é bom demais para o asfalto, e aonde eu vou só tem terra, eu preferia uma caminhonete traçada.
__Isso não é problema, nos ficamos com o seu carro, e à tarde você passa para apanhar sua caminhonete traçada, de cabina dupla, de carroceria grande e diesel, mantenho seu conforto e desempenho, e economia e servirá para qualquer estrada ou situação.
Paulo se adiantou dizendo, eu levo o mano para a casa papai. Assim o carro dele já entra para o patrimônio da Empresa
Assim saíram os dois irmãos, lado a lado e uma vez no carro, enquanto Paulo dava partida e movimentava o veiculo perguntou. __Você pretende mesmo se aventurar nessa cidadezinha mano.
__Porque não Paulo, é uma cidade como outra qualquer.
__Então papai lhe da a caminhonete, e eu um par de revolveres, assim você despacha o infeliz, e já recomenda, só terá que aprender o tiro ao alvo, isso eles não lhe ensinaram no seminário.
Deve ser interessante um padre rezando missa com um par de revolver na cintura, (padre pistoleiro e rio) e seu irmão Padre Umberto o recriminou, seu irmão. __Não fale blasfêmia Paulo.
__Largue mão disso irmão Paulo, as armas que vou usar são as minhas palavras, elas ferem mais que balas, e não matam ninguém só salva.
__Esqueci que você é muito letrado mano, mas eu prefiro mais uma boa carabina, para lidar com pessoas mal feitoras.
A tarde como ficou combinado, Humberto voltou ao escritório de seu pai, e lá estava a sua caminhonete, como seu pai lhe prometera, retornou para sua casa arrumou sua bagagem, e no dia seguinte ele se despediu da família e partiu para a sua cidadezinha.
Chegou logo depois do almoço, a mesma parecia pacata, pouca casa, umas cinco ruas, bem no centro estava, a Igreja toda imponente como se a partir dela tivesse nascido à cidade, tinha um bonito jardim a sua frente, com uma alameda no meio, que dava para a porta da mesma, atrás da Igreja uma bonita residência de três pavimento, nas duas laterais, duas boas avenidas com as costas para a Igreja, do lado direito ficava a câmara dos vereadores, e finas residências, do lado esquerdo ficava as casas comerciais, também o hotel, e o restaurante, e a delegacia, atrás da Igreja ficava o quartel de policia, e a cadeia publica e depois outras casas.
E padre Humberto parado em um espigão, com seu binóculo ele contemplava toda essa visão a cidade, não era asfaltada, mas suas ruas eram ladrilhadas com pedras de paralelepípedos, com amplas calçadas onde pôr elas transitavam pessoas humildes carregando na cintura facões e passavam perto do único policial que fazia o patrulhamento da rua e ele nada fazia para desarma-lo.
Ai ele assumiu o lugar atrás do volante deu partida, pois o veiculo em movimento, e entrou na cidade, e parou próximo do guarda, que direcionava o transito ou fazia o patrulhamento visto que transito ali quase não existia e perguntou, depois de cumprimenta - ló.
__Bom dia seu praça.
__Bom dia cidadão.
Ai ele perguntou! __Seu praça é normal as pessoas andarem na cidade com esses facões na cintura.