Passaram seis meses e ela o viu na primeira fila em alguns espetáculos. Algumas vezes parecia acompanhado de outros homens. Nunca mais o vira com aquela mulher, sua secretária.
- Provavelmente quis me provocar, pensou.
Ela sentia uma atração grande e a frequência dele nos eventos a intrigava.
Resolveu-lhe escrever, pedindo desculpas pelo ocorrido. Convidou-lhe para um chá quando viesse a Milão.
Ele não respondeu por um mês. Mas um dia ela recebeu sua ligação.
Ele estava em Milão e gostaria de conversar. Sugeriu uma confeitaria ou outro local de sua preferência.
Encontraram-se numa praça. Ela estava deslumbrante num vestido plissado. O cabelo estava como sempre, impecável e na boca um carmim. Ao se aproximar pôde sentir o perfume suave com notas, decerto de rosas.
Ele estava com trajes esportivos, não parecia aquele homem de negócios que conhecera. Cabelo em desalinho, barba por fazer. Ela teve a sensação de que ele não estivera se preparando para o encontro.
Falaram sobre o dia do anel, sobre as angústias dela com tantas investidas masculinas e ele, se mostrando compreensivo, mostrou-lhe a caixinha que trazia consigo. O anel que ele insistia em presentear-lhe.
Rebecca dessa vez permitiu que ele pusesse a jóia em seu dedo. Ela sorriu e lhe disse num tom íntimo que seria uma lembrança que guardaria com extremo carinho.
A moça foi se abrindo aos poucos, como uma das muitas rosas nos jardins daquela praça. Depois eles trocaram várias cartas e por vezes ele vinha visitá-la. Henrique sempre a deixava com um beijo no rosto, mas no último encontro, Rebecca moveu-se rapidamente e lhe beijou os lábios. Ele ficou surpreso e não só devolveu-lhe o beijo, como a beijou três ou quatro vezes. Henrique estreitou a moça em seus braços, afagou-lhe os cabelos, sentiu o perfume das madeixas sedosas. Ficaram em silêncio. Finalmente ele sentiu que era correspondido. Dalí em diante, Rebecca e Henrique se deram em compromisso.
- Provavelmente quis me provocar, pensou.
Ela sentia uma atração grande e a frequência dele nos eventos a intrigava.
Resolveu-lhe escrever, pedindo desculpas pelo ocorrido. Convidou-lhe para um chá quando viesse a Milão.
Ele não respondeu por um mês. Mas um dia ela recebeu sua ligação.
Ele estava em Milão e gostaria de conversar. Sugeriu uma confeitaria ou outro local de sua preferência.
Encontraram-se numa praça. Ela estava deslumbrante num vestido plissado. O cabelo estava como sempre, impecável e na boca um carmim. Ao se aproximar pôde sentir o perfume suave com notas, decerto de rosas.
Ele estava com trajes esportivos, não parecia aquele homem de negócios que conhecera. Cabelo em desalinho, barba por fazer. Ela teve a sensação de que ele não estivera se preparando para o encontro.
Falaram sobre o dia do anel, sobre as angústias dela com tantas investidas masculinas e ele, se mostrando compreensivo, mostrou-lhe a caixinha que trazia consigo. O anel que ele insistia em presentear-lhe.
Rebecca dessa vez permitiu que ele pusesse a jóia em seu dedo. Ela sorriu e lhe disse num tom íntimo que seria uma lembrança que guardaria com extremo carinho.
A moça foi se abrindo aos poucos, como uma das muitas rosas nos jardins daquela praça. Depois eles trocaram várias cartas e por vezes ele vinha visitá-la. Henrique sempre a deixava com um beijo no rosto, mas no último encontro, Rebecca moveu-se rapidamente e lhe beijou os lábios. Ele ficou surpreso e não só devolveu-lhe o beijo, como a beijou três ou quatro vezes. Henrique estreitou a moça em seus braços, afagou-lhe os cabelos, sentiu o perfume das madeixas sedosas. Ficaram em silêncio. Finalmente ele sentiu que era correspondido. Dalí em diante, Rebecca e Henrique se deram em compromisso.