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O CASO DA MANGA
Aconteceu há muitos anos atrás, mas hoje passeou pelas minha lembranças.  Havia um casal de irmãos que nunca faltavam ao catecismos, filhos de pais muitos religiosos. A catequista uma irmã de caridade era uma pessoa muito boa, mas brava e metia medo na criançada.
Num domingo passando pela feira o irmão o André comprou duas mangas, ele pediu a irmã Aninha, que chupasse rápido a manga para não entrar na sala da catequese com ela.
Como estava em cima da hora, Aninha ficou com medo de sujar a roupa, e não chupou, e ainda inventou de entrar na sala com a manga.
Para se iniciar era preciso fazer algumas orações antes. Aninha ajuntou as mãos, com a manga no meio, e a manga fez com que suas mãozinhas ficassem bem gordas.
E a freira, se encucou com aquilo e perguntava a menina porque a mão estava tão volumosa. A menina não queria mostrar com medo de represália. Então a freira pegou nas mãozinhas da menina, e abriu e encontrou a manga.
A irmã tomou a manga e coloco-a em cima da mesa, e continuaram o catecismo...
Mas não prestou, a criançada olhava para Aninha e para a manga e caiam na risada, pelas costas da freira, que estava já com uma vara na mão, mas aí ela teria que bater em todos. Assim o jeito foi terminar o catecismo mais cedo, e fingir que nada acontecia. No fundo ela não queria bater em ninguém, mas metia medo nas crianças por causa da vara. Antigamente era assim, a maioria dos educadores possuíam algum instrumento “simbólico” de medo.
Aninha cresceu, mas o fato ficou na mente dela para sempre, pois ficou com muita vergonha, naquele dia, seu irmão conta este caso e povo dá risada. Boas lembranças de crianças.

IMAGEM GOOGLE
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 05/09/2019
Reeditado em 05/09/2019
Código do texto: T6738103
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