O estalo de Gogo
– Nada a fazer.
– Começo a concordar com essa sentença.
Didi, já sei, vamos para Portugal.
– Portugal?
– Sim: Portugal.
– Godot vai estar lá?
– Não sei, mas eu vou.
–Tudo bem, prefiro esperar aqui mesmo.
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O retorno: seis anos mais tarde.
– Ah, é você Gogo, voltou então?
– Sim. E você, o que tem feito?
– Não vê? O que sempre fiz: continuo a esperar.
Não é possível que Godot um dia não apareça.