FESTAS CARNAVALESCAS.

OS CARNAVAIS DE CARINHANHA.

Por Honorato Ribeiro.

Carinhanha já houve carnaval com carro alegóricos, princesas, rainha e o rei momo. O maior dos carros alegóricos foi feito e ornamentado por dona Madalena Villares Barral. Fez uma vestimenta na rainha como uma borboleta de asas abertas e um jardim cheio de flores, cujas flores eram crianças fantasiadas de flores sentadas na carroceria do caminhão e a rainha de costas para a boleia encostada e o rei momo em cima da boleia. Outro carnaval foi feito um grande ganso a rainha e as princesas dentro do ganso e dois garotos escondidos puxavam o cordel e o ganso piscava os olhos e o bico abria e saia o som do piado do ganso. Esse ganso foi feito por Jorge Macedo Navarro e os garotos eram Edson e Jodete seus filhos. O tempo foi passado e as coisas de artes foram se acabando e tudo ficou na lembrança. Quem conheceu Carinhanha naqueles tempos de bons bailes no Clube Cultural Recreativo Dois de Julho, com uma orquestra de dez músicos sob a batuta de Honorato Ribeiro dos Santos com sua fardamento cor de palha e gravata borboleta, tocando os boleros de sucessos, samba, choros, marchas, baião, tango, choros de Domingos Perci e de Pitanga e os sambas bossa nova de Miltinho e outros cantores de sucesso. Aos domingos havia o programa de calouros igual o do Chacrinha e o locutor era Juracy Pereira Pinto e eu era quem dava a ordem ao que tocava o gongo, quando o calouro errava a letra ou o ritmo da música. Quem ficava e tocava o gongo era Arnaldo Barbosa dos Santos, o Nadinho de Januário. Quem conheceu Carinhanha naquele tempo, diz: Carinhanha, terra do já teve. Só ficou na lembrança de quem viveu aqueles tempos. Houve outro carro alegórico feito por Jorge Navarro. Uma grande carroça dos tempos dos reis de Roma e outros países: o rei e a rainha e princesas dentro desta carruagem e seis homens fortes, da raça negra, nus de cintura para cima, pés descalços e puxavam a carroça pelas ruas da cidade e a orquestra minha, atrás tocando as marchas de sucessos. e os frevos.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 18/08/2019
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