Divagação domingueira
Amanheceu encabulado nu domingo frio. Ficou nu cantinho da casa encabulado e conversando apenas com seus botões. Estava se sentindo um inútil. Não sabia meso controlar a danada de sua opinião. Estava ficando tão chato que as pessoas começavam a evitá-lo.
Ele teimava entender que aqueles valores de antigamente estavam sepultados nos baús do esquecimento na companhia de bolinhas de naftalina. Um amigo gozador dizia que ele recendia a mofo e naftalina.
Até a própria família desse dinossauro estava apreensiva, achava que não poderia ascender na sociedade devido as inconveniência dele. O cara vivia criticando a sociedade co aquela história de nao transijo com minha consciência e honra e outras exclamações e posturas hoje consideradas demodês. Chegara a citar ma frase dane de uns graúdos do lugar: "O que o príncipe aprende melhor é a equitação porque seu cavalo não o lisonjeia"..
Ali no seu cantinho lembrou da última besteirada quando bebeu mas qe sua cota e declamara uns versos de José Régio: "Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!/ Ninguém me peça definições!/ Ninguém me diga: 'Vem or aqui!'/ A minha vida é um vendaval que se soltou./ Uma onda que se alevantou./ É um átomo a mais que se animou.../ Não sei por onde vou/ Não sei para onde vou./ - Sei que nõ vou por aí".
Estava ai divagando quando a mulher gritou: "Cabra véio venha logo tma o café senão esfria tudo, o café, o ovo a tapioca, o leite e cuscuz. Parou imediatamente a divagação e fi tomar café domingueiro, isso aplacava qualquer tristeza. Inté.