historia de Maria Clara capitulo 15
Capitulo 15
E tudo isso solucionado ele deixou tudo por conta do veterinário.
Que quando se apresentou disse que tinha pratica em hortefrute granjeira.
E assim corria conforme o velhote queria e desse jeito que passou quatro ou seis meses.
Na chácara tudo estava funcionando normalmente, e nesse próximo fim de semana com um feriado na quinta feira, um fim de semana comprido onde todos gostam de esticar.
E os donos da fabrica onde Gracinha trabalhava, resolveram ir passar na casa da chácara e o Dr. Cury e sua mulher, dona Maria rosas, comunicaram ao senhor Dr. Godofredo que eles iriam passar esse fim de semana ali na chácara e queriam sua filha lá também.
E o senhor Godofredo respondeu: __Filho! Eu posso requisitar uma das moças do café, mas não garanto que a chefona mande a gracinha.
¬¬ Hora pai falou o Dr. Cury, que vou estar bem perto de minha filha sem poder abraçá-la.
__É Filho! Temos que jogar, falou o velho Godofredo, eu vou pedir uma moça se ela vier, nós temos que trata-lo como uma funcionaria, até a hora de dispensarmos as duas que já trabalham aqui para mim.
E o Dr. Cury falou. __Pai de folga para suas empregadas que eu levo as minhas, para ocupar o lugar delas. E assim vou fazer se me for confirmado que é minha neta quem vem eu do descanso para meus empregados.
Assim que a conversa acabou entre o pai e o Dr. Cury o senhor Dr. Godofredo ligou para dona Helena, a mesma atendeu e ele disse. __Senhorita Helena é Godofredo.
__Pois não senhor Dr. fale. __Para este fim de semana o meu filho o dono da fabrica vem passar uns dias comigo e eu estou precisando de que me mande uma das moças do café para ajudar a recebê-los ele aqui é possível.
Do outro lado do telefone dona Helena respondeu, __Dr. é um fim de semana comprido, nos não trabalhamos nesses feriados e as meninas também fazem suas programações. E eu vou pedir voluntária, depois eu lhe comunico Dr.
Às três horas quando todas estavam reunidas para irem embora menos é claro a moça que fazia horas extras, que era a Gracinha, ela dona Helena falou: __Estou precisando de uma voluntária para ir trabalhar na casa do Dr. Godofredo os quatros dias de feriado, com cartão fechado, alguém esta interessada.
Ninguém se manifestou e daí ela perguntou a Marcela: __E você Marcela daria para vir. __Não! Senhorita Helena estou com uma excursão já marcada. Daí ela perguntou a Gracinha, __ Gracinha daria para atender o Dr. Godofredo. Gracinha fez um tempinho e respondeu __Eu pensava em ir ver meus pais, mas eu deixo para outro dia, pode me escalar.
__Então já esta escalada, venha na fabrica às sete horas e a perua vai te levar até a chácara, inclusive terá que pousar lá entendeu.
Ela deu uma risadinha e falou. __Só espero que eles não tirem meu couro trabalhando noite e dia. Ais todos deram muita risada, e assim se encerrou o dia.
No fim do expediente a senhorita Helena ligou para o Dr. Godofredo e falou. __ Dr. a moça Gracinha é quem vai trabalhar para o senhor, ela é nova pode cometer algum deslize, qualquer coisa, ‘por favor’, me ligue, a portaria tem meu telefone.
Na hora do café as desesseis e trinta quando Gracinha foi levar o café para o então velhote Diretor. Dr. Godofredo, assim que ela a entrou ela já foi falando com um sorriso nos lábios.
__Dr. Godofredo! Eu fui escalada para trabalhar para o senhor, mas não vou trabalhar nem atender noite e dia, escravidão já acabou em 13 de maio de 1888, eu reclamo no sindicato, agora eu também tenho sindicato.
__Nós vamos sim sobrecarregar você, assim você desiste logo dessa loucura de obedecer a suas subordinada.
E ambos riram e tudo acabou em abraços entre o avô e a neta.
Enquanto ele tomava café, ele queria saber das novidades, das fofocas.
__Agora não! Vô, o tempo é curto! Amanha eu faço um excelente relatório para o senhor e para papai.
E assim acabou se o dia de quarta feira. Já na quinta feira Gracinha chegou às sete horas, na portaria e o vigilante ali encarregado lhe falou.
__Gracinha é para você ir até a cozinha e bater seu carão, ele ficará aberto, até que na segunda feira você saia da fabrica. Ira ganhar vinte e quatro horas por dia, vai faturar um bom dinheirinho neste feriado.
Gracinha fez o que ele mandou, foi à cozinha e bateu seu cartão e voltou para a portaria.
E uma perua foi levar ela para a chácara do então Dr. Godofredo.
À noite de quarta feira o senhor Godofredo já tinha dispensado as duas empregadas da chácara, dando folgas paras elas nós quatros dias e também deu folga para os dois homens que cuidavam dos animais.
Só manteve no serviço o Dr. veterinário, o Dr. Aroldo viria para tratar e dar uma olhada nas aves e nos outros animais. Depois ele também iria embora ficando de plantão em sua casa.
As aves que já estavam adultas com quase sessenta centímetro de altura.
Eram quase adultas! Quando a gracinha chegou de manha, já achou a chácara vazia, ela desceu, a perua foi embora.
Ela avançou entrou na chácara e chegou até a sede e lá ela entrou com uma chave que seu avô tinha lhe dado um dia antes. Na hora do café.
Como a casa estava vazia ela entrou e foi para a cozinha, fez o café arrumou um tabuleiro, com tudo o que seu avô gostava de comer, de manha cedo.
Depois já era oito e quinze.
Ela foi até o quarto do seu avô abriu a porta bem devagarzinho pós o tabuleiro na mezinha, foi até a cama e observou seu avô dormindo a sono solto e daí ela foi até as janelas e abriu deixando o sol incidir no velhote na cama e pondo a mão na boca em forma de corneta ela imitou uma corneta tu, tu, tu,tu, e gritou em tom de exercito, “levanta diretor! Se eu que trabalho, estou de pé, porque o senhor tem que dormir” aquilo nunca tinha acontecido antes e ele acordou muito assustado e vendo a neta ali tocando corneta, tu, tu, tu, ele disse.
__Se comporte mocinha, eu sou o diretor, pai do dono da fabrica e posso te mandar embora agora sem direito a nada viu.
__Faça isso senhor diretor e eu lhe jogo água, e tornou a toucar corneta tu, tu, tu, tu,, daí o velhote sorrio e levantou-se