historia de Maria Clara capitulo 10
Capitulo 10
__Mas filha! Para que você quer trabalhar se temos uma porção de empregado a sua disposição, é só mandar e o serviço, esta feito, ordenado para que, você tem três cartão, com limite infinito.
É só comprar, que seu pai paga o que mais que você quer minha filha.
__Eu! Papai quero chegar num banco, e ficar na fila, e não quero que coloquem um tapete vermelho para eu passar, só
porque sou a filha do magnata Dr. Cury. A pia da minha suhit eu mesmo quero lavar minhas roupas intima, arrumar meus namorados, sem que eu veja em seus olhos os cifrões do dinheiro que um dia meu pai vai me deixar.
Os rapazes que eu fico não estão me namorando, mas eles estão namorando o a sua fortuna, eu sou só a chave de um grande negocio.
Seu pai e sua mãe ali de boca aberta pensavam quantas pessoas não queriam ocupar o lugar de sua filha.
Daí passou uns dias e num domingo na hora do almoço, seu pai ia puxar o assunto, mas Gracinha cortou o papo e olhou para as serviçais.
Seu pai entendeu e assim comeram em paz, depois saíram para o jardim, estava um calor infernal, e todos pediram sorvete de sobremesa, depois de servido o Dr. Cury dispensou as empregadas, ficando sós eles da família.
Ai ele puxou o caso e a moça lhes disse, que aonde ela tinha ido, tinha três fabrica que era de seu pai e ela queria ir para lá trabalhar.
__Ótimo filha! Você vai lá e fica como Diretora, e toma conta para nós, capacidade e administração você tem.
__Não! Papai, eu não quero ser diretora nem administradora, eu pretendo ser faxineira ou servidora de café.
Uma profissão que circule a fabrica toda sem que ninguém me veja como uma dona da fabrica. __Mas você pirou de vez minha filha falou seu pai.
__Pirei porque papai, filho de Deus veio ao mundo nas classes mais pobre, ele era pregador, andarilho, porque eu não posso fazer o mesmo, ser uma faxineira ou moça do café, que mal há nisso.
Seu avo Roberto, que desde que perderá sua mulher estava morando ali na mansão e se dava muito bem com o outro avo da Gracinha o Dr. Godofredo. Adoraram a idéia e eles queriam uma vaga também.
O Dr. Cury deu um sorriso e disse. __Minha filha! A loucura sua é de herança, e olhou para seu pai e seu sogro, e falou para vocês dois eu vou arrumar serviço, de saqueiro no porto de santos, estivadores é o que vocês vão ser.
__È papai, o senhor pensa que eu estou brincando, amanha mesmo eu vou comprar um carrinho velho, no mínimo que tenha uns vinte anos de idade.
__Mas minha filha, um carro nessa idade nem funciona mais, e se funcionar vai dar tantos problemas que você vai ter que levar junto um bom mecânico.
Não! Papai, eu compro o carro velho, o senhor manda trocar todas as peças no carrinho e fica só a cara de um carro velho por fora e novo por dentro. O senhor não quer que eu seja uma faxineira ou moça do café e venha trabalhar num carro importado.
E com esse orgumentos ela ganhou seu pai, e ele disse. __Tudo bem minha filha, se você quer assim eu vou cuidar do seu emprego. __Ótimo papai, mas negativo de contar a quem, quer que seja que eu sou sua filha e dona da fabrica, ou filha do dono, lá eu vou ser a senhorita Gracinha Fernandes.
__Mas! Filha, mudar o nome é crime, fazer um documento em falso dá cadeia.
__Não Dá! Não papai, todos os artistas fazem isso, usam nomes diferente o senhor Silvio Santos é um deles já que seu verdadeiro nome é Abravanel.
__Ta bom filha! Eu cuido disso também. E olhando para os dois velhos ele disse. __E vocês dois querem ainda o lugar de estivadores.
O seu pai o senhor Godofredo deu com a mão falando. Deixe para-lá e saíram sorrindo.
No dia seguinte, ela a filha do senhor Cury foi à feira de automóveis velhos e escolheu uma Belina ano 84 e um dos seguranças lhe trouxe seu carro e ela já veio dirigindo sua Belina, e até que achou um bom carro.
Quando seu pai chegou, ela foi mostrar o seu museu e o Dr. Cury fez o prometido reformou o carro inteirinho, velho por fora e novinho por dentro.
Lá na fabrica, na maior das três, ele tinha uma empresa que terceirizava esse serviço do café.
E o Dr. Cury achou na moça do café um bom lugar para por sua filha. Como o serviço era terceirizado ele tinha que efetivar as quinze meninas e ainda promover uma para abrir uma vaga onde colocaria sua filha.
E o senhor Cury, então fez isso, então ele fez rescisão de contrato com a prestadora de serviço e efetivou todas as moças que lá trabalhavam. E promoveu uma delas para chefia. E assim abriu uma vaga onde entraria sua filha e já deixou o gerente de RH o nome de quem substituiria a moça, que foi promovida, essa moça que seria contratada deveria chegar dias depois. Seu nome era Gracinha Fernandes.
Nesse mês foi de correria, o carrinho velho para a restauração e o nome de Gracinha para o cartório, como prenome, e ficou acertado que documentos importantes deveriam ser assinados com seu nome verdadeiro levando logo abaixo seu prenome.
Do velho carro só sobrou mesmo o ano e o chassis o resto foi tudo substituído, novo, como Ex: motor, cambio, suspensão, pneu, estofados, pinturas vermelho vivo e ela fez um vestido amarelo para contrastar com o vermelho e deu uma volta e chamou a atenção, com tudo pronto ela passou o fim da semana treinando para servir café.
Fez isso nos escritórios de deu pai. Servindo seus próprios funcionários e quando alguém lhe falava alguma coisa ela com um sorriso dizia.
__Estou só pagando um mico. O seu avo materno que ocupava uma sala no complexo. À vê-la, ele disse. Você parece à gata borralheira, onde a princesa era a cozinheira.
À noite na hora do jantar o pai do senhor Cury o doutor senhor Godofredo tiveram uma idéia brilhante e expôs a família.
__Que tal se eu me transferisse para a mesma fabrica como Diretor, assim alem de fiscalizar os trabalhos dela como diretor, ainda ficaria com um olho na minha querida neta.
Ela fez um beicinho e retrucou. __Ara vô! Eu quero ir sosinha, primeiro vai o senhor depois papai manda os quatros brutamontes atrás de mim, já pensou uma empregadinha de café