Em Santana do Engenho, bem nos fundos da casa de sua avó Doralice, Catarina montou sua casa de bonecas. Contou com ajuda do seu avô, responsável pela estrutura fixada na árvore. Catarina tinha 7 anos quando começou a fazer daquela casa o seu melhor aconchego.
Acordava cedo, pegava seu cobertor de estrelas e atravessava o quintal para então debruçar-se na janela e esperar o dia passar. Só não fazia isso em dias de aula, mas nos demais estava lá.
Sempre gostou de se vestir de fantasias. Nunca passou um dia sequer sem se caracterizar de princesa ou algum personagem dos contos de fada qualquer. Ela tinha um mundo todo dela, cheio de fantasias.
O seu avô sempre a apoiou em suas maluquices, na última pediu um caldeirão de bruxas e disse que faria uma magia para o tempo parar. Pegou folhas de manjericão, alecrim, laranja e uma pimenta malagueta. No primeiro dia foi só festa. O avô acendeu um fogo entre os tijolos, usados como fogareiro improvisado, e ela usou um galho de árvore para mexer a poção.
No dia seguinte, o avó foi hospitalizado, teve um AVC hemorrágico e ficou entre a vida é a morte. Catarina chorava copiosamente, todos os dias, a ausência do avô.
Durante as orações da avó pelo reestabecimento de saúde do vovozinho pediu pro Engenheiro do Tempo pará-lo por um segundo. A avó curiosa que só, perguntou quem era o engenheiro e ela respondeu: -É Deus, vó. Ele não fez grandes obras? Ele é igual meu avô! Continuaram rezando até que Catarina se levantou foi até sua casinha da árvore, juntou os raminhos e pegou uns gravetos para acender um fogo. Sem saber do perigo que corria pegou um fósforo e jogou sobre os gravetos, ajoelhando-se do lado, de repente os seus cabelos começaram a pegar fogo e ela saiu correndo gritando o avô, a mãe veio socorrê-la, em desespero e conseguiu conter o fogo. A menina assustada disse que tinha feito aquilo para o vovô ser curado. A mãe em lágrimas, abraçou-a e disse: - Pedido de criança, Deus escuta.
No dia seguinte, o vovô melhorou expressivamente e contou para a filha que tinha sonhado que Catarina estava em perigo e acordou animado e revigorado para salvá-la, depois de 3 dias voltou para casa.
Quando enfim, foram juntos brincar de casinha quando a neta lhe contou o que havia acontecido e ele então disse que ela era seu milagre. E os dois se abraçaram, enquanto as lágrimas desciam pelos sulcos da face.
Acordava cedo, pegava seu cobertor de estrelas e atravessava o quintal para então debruçar-se na janela e esperar o dia passar. Só não fazia isso em dias de aula, mas nos demais estava lá.
Sempre gostou de se vestir de fantasias. Nunca passou um dia sequer sem se caracterizar de princesa ou algum personagem dos contos de fada qualquer. Ela tinha um mundo todo dela, cheio de fantasias.
O seu avô sempre a apoiou em suas maluquices, na última pediu um caldeirão de bruxas e disse que faria uma magia para o tempo parar. Pegou folhas de manjericão, alecrim, laranja e uma pimenta malagueta. No primeiro dia foi só festa. O avô acendeu um fogo entre os tijolos, usados como fogareiro improvisado, e ela usou um galho de árvore para mexer a poção.
No dia seguinte, o avó foi hospitalizado, teve um AVC hemorrágico e ficou entre a vida é a morte. Catarina chorava copiosamente, todos os dias, a ausência do avô.
Durante as orações da avó pelo reestabecimento de saúde do vovozinho pediu pro Engenheiro do Tempo pará-lo por um segundo. A avó curiosa que só, perguntou quem era o engenheiro e ela respondeu: -É Deus, vó. Ele não fez grandes obras? Ele é igual meu avô! Continuaram rezando até que Catarina se levantou foi até sua casinha da árvore, juntou os raminhos e pegou uns gravetos para acender um fogo. Sem saber do perigo que corria pegou um fósforo e jogou sobre os gravetos, ajoelhando-se do lado, de repente os seus cabelos começaram a pegar fogo e ela saiu correndo gritando o avô, a mãe veio socorrê-la, em desespero e conseguiu conter o fogo. A menina assustada disse que tinha feito aquilo para o vovô ser curado. A mãe em lágrimas, abraçou-a e disse: - Pedido de criança, Deus escuta.
No dia seguinte, o vovô melhorou expressivamente e contou para a filha que tinha sonhado que Catarina estava em perigo e acordou animado e revigorado para salvá-la, depois de 3 dias voltou para casa.
Quando enfim, foram juntos brincar de casinha quando a neta lhe contou o que havia acontecido e ele então disse que ela era seu milagre. E os dois se abraçaram, enquanto as lágrimas desciam pelos sulcos da face.