historia de Maria Clara capitulo 02
Capitulo 02
E lá estava escrito advogada Enfrain, ele releu de novo o nome do advogado e soletrou En-frain, pensou (), esse nome não me é estranho.
Continuou a ler o relatório enquanto pensava naquele nome. Ai alembrou de certa moça que tinha um dentinho torto e que ele se incomodava muito com esse dente, toda vez que iam se beijar, e
Capitulo 02
esse dente estava na boca de uma sua Ex: namoradinha, sim era ela mesma, sua bela e gostosa Maria Rosa.
É era ela mesma, aquela namoradinha, que eles se separaram a mais ou menos dês anos atrás, quando decidiram cada um ir para faculdade diferente.
Nisso entrou em seu escritório o Dr. Cardoso chefe do seu corpo jurídico, o Dr. Cury estava sentado atrás de uma linda mesa de mogno, com o semblante carregado, apesar de muito jovem era o responsável pelas cinco indústrias de seu pai.
Dr. Cury atendia ao telefone, naquele momento e quando o advogado o entrou, e ele apenas mostrou uma cadeira, para que o advogado sentasse.
Depois que ele colocou o telefone no gancho e cumprimentou o advogado e virou-se na cadeira, pegou o interfone e contatou a secretaria dizendo.
__Silvia providencie um cheque de um milhão e duzentos dois mil e traga o aqui para o Dr. Cardoso pagar essa peleja e também me traga o N° do telefone dessa advogada e seu nome completo.
O Dr. Cardoso falou. __Dr. Cury o senhor vai pagar sem recorrer.
__É isso ai! Dr. Cardoso, paga e acaba com essa peleia e pronto e encarando o também jovem advogado chefe do corpo jurídico.
O senhor Dr. Cury falou. __No seu tempo jurídico o senhor e sua equipe deveria ter ganhado esta causa ou pelo menos regatear, essa quantia para um valor menor.
Mas essa agora não vai mais nós chatear, paga-se e pronto.
Daí o Dr. Cardoso arriscou e perguntou? __Porque o interesse no telefone da Doutora Enfrain Dr. Cury.
O jovem Empresário Dr. Cury olhou para o telefone ali a sua frente e deu um sorriso e respondeu.
__Já que vocês cinco não me ganham nenhuma causa, quem sabe se eu não contrato a doutora Enfrain para o seu lugar. E ai ela pode enscinar a vocês ganhar uma causa judicial.
Como o Empresário era meio secão, o assunto parou ali mesmo, nesse momento a porta se abriu e a secretaria entrou e deu o cheque para seu patrão e também o N° do telefone do consultório da senhorita Enfrain. E também seu nome, senhorita Maria Rosa Enfrain.
O Dr. Cury guardou o numero do telefone da moça, assinou o cheque, o advogado saiu e foi levar o cheque para a doutora Enfrain a rotina continuou.
Dezessete horas, um leve apito dizia que o turno daquele dia tinha se acabado, os funcionários daqueles cinco andar de escritórios, todos eles a serviços dos aglomerados do senhor Dr. Cury estavam saindo, para irem para suas casas e o magnata foi à janela como sempre o fazia e de lá do quinto andar, de onde se via o corredor que saia para a avenida, por onde todos os funcionários saiam, ficou olhando os seus empregados deixando o trabalho, mas seu cérebro estava longe, ele pensava () lá no Rio de Janeiro na sua linda e adorável Maria Rosa.
Sua secretaria também se despediu, deixando o Magnata Dr. Cury ali sozinho, na frente daquela janela, quinze minutos depois, ele estava sozinho naquele imenso prédio de escritório.
As faxineiras já iniciavam seus serviços de faxina e limpeza e fechando as janelas e portas e apagando as luzes só ficava aceso o ponto de vigia paras os vigilantes operarem.
O Dr. Cury então pegou o telefone e ligou o N° da então advogada Dra Enfrain, enquanto o mesmo dava o sinal ele não tinha certeza, mas torcia para que fosse ela mesma, sua amada Maria Rosa, a moça que tinha um dentinho torto próximo da presa.
O telefone deu três toques e uma linda vós atendeu. __Departamento Jurídico das Empresas Novas Itália. Maria Rosa as suas ordens.
Ele conheceu sua bela vós e até perdeu a sua e ficou ali em silencio, mudo completamente mudo. Mas do outro lado chegou àquela magnífica vós que insistiu. __Gostaria de falar com quem.
Ele criou coragem e disse com a vós quase num sussurro, __Senhorita Doutora ainda tem aquele dente torto no maxilar ou já mandou arrumar.
Aquela pergunta pegou Maria Rosa de surpresa, pois durante toda sua vida, só uma pessoa se implicava com aquele dente, torto, era o vaidoso do seu namoradinho o garoto Cury.
Ele sempre dizia “O que deixa você mais bonita, mais linda e o que eu mais gosto de você é esse dentinho torto, e ela corada, como corou agora no telefone e sua resposta veio em seguida. __Quem esta ai! Falando, É o Cury”.
__Ho! Minha gata alembrou-se de mim, na primeira pista que lhe dei, sou eu sim seu magrelo Cury. __Hoje nem tanto magrelo estou um pouco gordo.
Como resposta veio um leve sorriso e a vós da jovem. __Eu não me lembrei de você Cury, porque eu nunca lhe esqueci.
__Por acaso já esta casada, com um monte de filhos na barra de sua saia.
__Eu casada como! Se meu namorado fugiu, a dês anos atrás.
__Fugiu não! Meu amor foi uma despedida honrosa, feita por nós dois, mas já faz tanto tempo assim, desde quando nos despedimos, naquela praia.
Prainha desabitada, daquela ilha de recreio, onde tudo ali parecia ser nosso.
__É o tempo urge Cury, já faz dês anos e você já esta casado também.
__Eu não! Minha gata, como poderia, se meu coração ficou preso com você.
Ela deu uma risadinha e ele disse ao seu ouvido. __É! De fato a minha eterna namorada, e a risadinha são a mesma, podemos-nos encontrar hoje.
__Claro que não! Eu não estou casada, mas tenho namorado.
__Eu também tenho uma namorada, que tal nós esquecermos os dois, e nós encontrar, se não pelo amor do passado, que seja pela amizade de agora.
Ouve-se um silencio do outro lado da linha, onde Cury só ouvia a respiração da mulher, de sua vida a Ex: namoradinha de escola, depois veio à confirmação. __Tabom Cury! Você ganhou! Onde nós encontraremos.
__No mesmo lugar onde nós, nós despedimos há dez anos atrás.