COBRA CORAL (BVIW)
Isa ainda morava no sitio, como seu pai José também. Morar na roça era muito bom, mas como na cidade também oferece seus perigos, embora bem diferentes. Ela tinha dois filhos, a Manuela de quatro anos e o Gabriel de dois, ambos ainda pequenos.
No sitio do pai o curral das vacas era bem próximo ao pomar. Neste pomar havia muitas variedades de frutas. Mais do que no próprio sitio de Isa.
Era tempo de laranjas e na casa do pai havia vários pés de lima da pérsia, que Isa gostava de degustar por ser boa para problemas urinários como cistite e outros, e ela estava sempre com cistite.
Gabriel adorava a casa dos avós Jose e Elza. Tinha apenas dois anos, mas se sentia dono do pedaço, e andava pelo quintal e pomar, brincava com os pintinhos, patinhos, ficava encantado com tudo.
Neste dia, Isa deu falta de Gabriel pois ele estava mais quieto, ela não escutava os gritinhos dele. E foi procurar pelo menino, e como não o achou no pomar foi procurar por ele no curral, que era perigoso por causa do touro, das vacas e até por conta dos cavalos, afinal era um tiquinho de gente. Foi quando ela se conteve com o coração nas mãos assustadíssima. Gabriel estava no meio do mato, e só dava para ver sua cabecinha loura, e se aproximando mais deu para ver, que Gabriel estava com uma varinha na mão brincando inocentemente com uma cobra coral. A mãe começou a rezar, e num impulso pegou um bambu da cerca da horta e de uma paulada só matou a cobra. O menino ainda chorou, porque o seu lindo brinquedo não se movia mais. A mãe nem sabia a quanto tempo ele estava brincando com a cobra venenosa, mas teve a certeza, que algum ente Divino tomara conta da criança. Quem sabe a cobra estava com o estomago cheio por isso estava lenta. Mas que foi uma benção isso foi.
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BVIW: CONTO/ TEMA LIVRE. 21/05/19
(Na verdade acontceu de verdade, meu Filho Ney Charles pequeno brincava tranquilamente com um cobra, que se enrolva na varinha.
O susto foi tão grande, que depois passei mal, e minha mãe teve que me acudir. FOI UM ANJO QUE LIVROU MEU FILHO DE SER MORDIDO)
Bela Interação. OBRIGADO!!!!!!
Trovador das Alterosas via Recanto das Letras 13:44 (há 8 horas)
Assunto: Interação.
Nome: Trovador das Alterosas
E-mail: valdemiromendona@yahoo.com.br
IP: 177.182.129.83
Mensagem:
"COBRA CORÁ"
Valdemiro Mendonça.
Ieu fui arrancá minhoca
Mordi que quiria pescá.
Intoncis vi um pau podre,
Cheinho de mandaruvá
Juguei o pau na cacunda
E fui pro poço do taquará.
Cuma mão sigurava o pau
Na outra a vara di pescá.
Ieu sinti um friagi na nuca,
Nem deu mordi discunfiá.
De repenti sinti uma picada,
O pescoço dueu pra daná.
Ieu joguei o pau no chão,
Ai é queu vi a cobra corá.
Pisei im riba da cabeça dela,
Despois cumecei a chorá.
Ieu pensava que ia morrê,
Cu veneno quela laigô lá.
Intoncis a vista si apagô,
Ieu cumecei a me tuntiá.
Drumi inté nu otru dia cedo,
Sonhano ca tar cobra corá.
Acordei num sintino nada,
Fui pra minha casa discançá.
Minha muié oiô minha nuca,
Num tinha nada murdido lá.
Achu qui foi só o gaio do pau,
Que acismô di mim arranhá.
Aí chorei foi di dó da cobra,
Priguntanu pru que fui matá.
Ieu dismaiei foi de puro medo
Do veneno da cobra corá
Trovador
imagens google
Isa ainda morava no sitio, como seu pai José também. Morar na roça era muito bom, mas como na cidade também oferece seus perigos, embora bem diferentes. Ela tinha dois filhos, a Manuela de quatro anos e o Gabriel de dois, ambos ainda pequenos.
No sitio do pai o curral das vacas era bem próximo ao pomar. Neste pomar havia muitas variedades de frutas. Mais do que no próprio sitio de Isa.
Era tempo de laranjas e na casa do pai havia vários pés de lima da pérsia, que Isa gostava de degustar por ser boa para problemas urinários como cistite e outros, e ela estava sempre com cistite.
Gabriel adorava a casa dos avós Jose e Elza. Tinha apenas dois anos, mas se sentia dono do pedaço, e andava pelo quintal e pomar, brincava com os pintinhos, patinhos, ficava encantado com tudo.
Neste dia, Isa deu falta de Gabriel pois ele estava mais quieto, ela não escutava os gritinhos dele. E foi procurar pelo menino, e como não o achou no pomar foi procurar por ele no curral, que era perigoso por causa do touro, das vacas e até por conta dos cavalos, afinal era um tiquinho de gente. Foi quando ela se conteve com o coração nas mãos assustadíssima. Gabriel estava no meio do mato, e só dava para ver sua cabecinha loura, e se aproximando mais deu para ver, que Gabriel estava com uma varinha na mão brincando inocentemente com uma cobra coral. A mãe começou a rezar, e num impulso pegou um bambu da cerca da horta e de uma paulada só matou a cobra. O menino ainda chorou, porque o seu lindo brinquedo não se movia mais. A mãe nem sabia a quanto tempo ele estava brincando com a cobra venenosa, mas teve a certeza, que algum ente Divino tomara conta da criança. Quem sabe a cobra estava com o estomago cheio por isso estava lenta. Mas que foi uma benção isso foi.
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BVIW: CONTO/ TEMA LIVRE. 21/05/19
(Na verdade acontceu de verdade, meu Filho Ney Charles pequeno brincava tranquilamente com um cobra, que se enrolva na varinha.
O susto foi tão grande, que depois passei mal, e minha mãe teve que me acudir. FOI UM ANJO QUE LIVROU MEU FILHO DE SER MORDIDO)
Bela Interação. OBRIGADO!!!!!!
Trovador das Alterosas via Recanto das Letras 13:44 (há 8 horas)
Assunto: Interação.
Nome: Trovador das Alterosas
E-mail: valdemiromendona@yahoo.com.br
IP: 177.182.129.83
Mensagem:
"COBRA CORÁ"
Valdemiro Mendonça.
Ieu fui arrancá minhoca
Mordi que quiria pescá.
Intoncis vi um pau podre,
Cheinho de mandaruvá
Juguei o pau na cacunda
E fui pro poço do taquará.
Cuma mão sigurava o pau
Na outra a vara di pescá.
Ieu sinti um friagi na nuca,
Nem deu mordi discunfiá.
De repenti sinti uma picada,
O pescoço dueu pra daná.
Ieu joguei o pau no chão,
Ai é queu vi a cobra corá.
Pisei im riba da cabeça dela,
Despois cumecei a chorá.
Ieu pensava que ia morrê,
Cu veneno quela laigô lá.
Intoncis a vista si apagô,
Ieu cumecei a me tuntiá.
Drumi inté nu otru dia cedo,
Sonhano ca tar cobra corá.
Acordei num sintino nada,
Fui pra minha casa discançá.
Minha muié oiô minha nuca,
Num tinha nada murdido lá.
Achu qui foi só o gaio do pau,
Que acismô di mim arranhá.
Aí chorei foi di dó da cobra,
Priguntanu pru que fui matá.
Ieu dismaiei foi de puro medo
Do veneno da cobra corá
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