UM BARULHO ESTRANHO

Eram 01:30hs da madrugada, acordara com um barulho vindo lá de fora. Sentei-me na cama para ouvir com mais atenção que tipo de som era aquele, não conseguindo distinguir tal sonido levantei-me, vesti meu roupão e fui para fora a fim de descobri o que me fizera acordar naquela madrugada. Ao abrir a porta, acendi a luz me pus a caminhar entre o pomar a cada passo dado, maior se fazia o som, eu já num misto de temor e preocupação armei-me de uma enxada que encontrara no caminho a procura de um ladrão, talvez, um lobisomem, quem sabe? O suor escorria no meu rosto. Comecei a sentir calafrios, toques estranhos no meu corpo, vultos passeando ao meu lado, me imaginando num sonho terrível. Verbalizei uma lista de impropérios, onde se alguém ouvisse ficaria estarrecido com minhas atitudes. Porém continuei minha escalada em busca daquele barulho infernal que fizera despertar naquela alvorada fria de outono. Finalmente descubro que o tal barulho provinha do interior do rancho onde costumo guardar minhas ferramentas de trabalho. Faço uma breve parada diante da porta com o intuito de entrar de mansinho naquele recinto afim de descobrir o que realmente acontecia, claro armado da enxada, pronto para dar um golpe na vítima, se necessário fosse. Ao abrir a porta me deparo com o meu felino Romão fazendo estripulias com a gata da vizinha, dei meia volta retornando para a cama dormir, afinal no outro dia o serviço me esperava. Ah! Esse Romão...

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 15/05/19

valmir de sousa
Enviado por valmir de sousa em 17/05/2019
Código do texto: T6649871
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.