Mais fino que o Ouro de Ofir


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No Mês de Setembro de 2.014, não me lembro bem a data, fiz uma viajem que, para mim era um sonho indizível, acalentado na minh’alma e guardado a sete chaves. Era um sonho magico, uma quimera!
Eu nem ousava compartilhar com ninguém porque pensava eu, que se falasse quebraria o encanto desse sonho.
Mas afinal, o tempo chegou em que recebi o convite do meu filho primogênito Elizeu, para irmos á Terra Santa Israel.
Nessa viajem, fizemos conecção em Roma, onde tive o prazer de visitar o Coliseu, onde muitos cristãos foram martirizados e jogados ás feras por não negarem a Cristo como seu Senhor e Salvador.
Já no Coliseu, fiquei impactada com aquela arquitetura que mesmo em ruinas atesta a Sua magnificência, sua pompa através de séculos e milênios.
E sobre o qual, fiz uma Poesia Cristã falando do Coliseu e seus mártires que está postada aqui no Recanto das Letras, na pagina 15 cujo nome é Sangue e Pó.
Bom, de lá pegamos um voo direto para Tel Aviv Israel.
Chegamos á Israel por volta das tres e poucos minutos da manhã, e fomos recebidos por uma chuva e a nossa guia “Vivian” deu-nos as boas vindas dizendo que nós havíamos trazido a chuva para Israel, pois fazia cinco meses que não chovia.
No outro dia começou nossa peregrinação pela Terra Santa.
Visitamos muitos lugares que não vou descrever aqui, mas devo dizer que para mim conhecedora da Palavra de Deus desde pequena, ao chegar aos lugares bíblicos era como se eu estivesse vivendo as cenas do que aconteceu ali nos tempos dos profetas, reis e de Jesus e, eu chorei muito naquele lugar.
Devo dizer também que depois de alguns milênios, quando visitamos esses sítios, podemos detectar a unção de Deus que contagia a todos.
Você pode até dizer, isso é fanatismo, mas eu provo a você que não é nada disso. O repórter Gerson de Souza esteve por toda a Terra de Israel e eu vi uma reportagem dele sobre o Monte Sinai que ele finaliza falando mais ou menos assim: Esse lugar tem uma espécie de magia...
Isso que ele definiu como Magia, não é nada mais, nada menos do que a Unção de Deus sobre aquele lugar.
Para mim, uma mulher simples, do lar, foram 15 dias de férias que iguais aquelas, eu nunca tinha desfrutado. Fiquei hospedada nos melhores hotéis de Israel. Nesses 15 dias, não sei o que era lavar um copo, e nem mesmo arrumar minha cama. Graças a Deus, durante 15 dias que não vi um fogão na minha frente, nem uma pia com uma serra de louça pra lavar. Não que eu não goste do serviço caseiro, mas estava de férias. rsrs
Um dia nossa peregrinação foi pelo deserto. Saímos cedo do hotel como era de costume e fomos conhecer uma réplica do Tabernáculo de Moises. Eu já conhecia a historia do Tabernáculo através da leitura da bíblia e de pesquisas em livros e na internet e, como fui por algum tempo professora de Escola dominical na minha igreja, havia dado aulas sobre o Tabernáculo e toda a simbologia do mesmo e ali, eu estava contemplando, apalpando e revivendo literalmente tudo o que eu ensinara aos meus alunos.
Bom, não vou contar o passo a passo dentro do Tabernáculo, mas vou direto ao objetivo desse conto.
Havíamos passado pelo Átrio, pelo Lugar Santo e já estávamos no Lugar Santísimo , ou melhor, no Santo dos Santos.
Ao adentrar aquele recinto, onde a única peça que vemos é a Arca da Aliança, ali naquele lugar, só entrava o Sumo Sacerdote uma vez por ano, no Dia da Expiação. (Festa Judaica).
Mas ali estava a nossa caravana de brasileiros.
Depois de ouvirmos a historia do Tabernáculo através da nossa cicerone e, as explicações sobre a simbologia de cada peça do mobiliário do Tabernáculo, ao entrarmos no Santo dos Santos, estávamos em atitude de Adoração a Deus.
Sem que combinássemos , levantamos as nossas vozes á meio tom para não atrapalhar outras caravanas que vinham depois de nós, e erguemos nossas mãos em adoração e, de repente, ao olharmos para uma senhora, “Vilma” é o seu nome e mora no Paraná na Cidade de Maringá e que estava conosco, notamos que ela estava toda cheia de pó de ouro. De onde veio aquele ouro, não vimos, nem ela mesma sabia. Parecia que tinham jogado sobre ela um punhado de purpurina .
Eu estava bem ao seu lado. Era um ouro muito fino, o qual nunca vi aqui. A bíblia nos fala do ouro fino de Ofir.
Ofir (pronuncia Biblica) é uma Cidade que fica no Centro da áfrica e os africanos a chamavam de Opar.
Bom, tivemos que sair daquele lugar aprazível para dar lugar as outras caravanas de turistas, e saímos caminhando á pé pelo deserto em demanda á um restaurante para almoçarmos. Nessa caminhada, a Vilma ainda estava salpicada daquele ouro e, eu passei meu braço no braço dela e disse, me dá um pouco desse ouro. Pensei que o ouro nem ia passar para mim, mas passou e meu braço direito ficou todo salpicado de ouro e no braço dela, no lugar em que esfreguei meu braço, o ouro continuava intacto lá. Ao caminharmos mais ou menos uns 100 metros, o ouro sumiu tanto dela como do meu braço.
Era a manifestação da Shekinah (gloria e unção de Deus) alí naquele lugar!


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Dizem que Opar é uma cidade fictícia criada pelo pelo escritor norte-americano Edgar Rice Burroughs no romance The Return of Tarzan...
Mas no mesmo artigo encontramos essa nota aí abaixo

Nota copiada de um artigo da Wikipédia
De origem imprecisa, o nome Opar parece derivado de Ofir , a cidade africana que, segundo a Bíblia, enviava ao Rei Salomão um carregamento de ouro, prata, sândalo, pedras preciosas, marfim, macacos e pavões a cada três anos.
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Ahavah
Enviado por Ahavah em 29/03/2019
Reeditado em 29/03/2019
Código do texto: T6610186
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