Na estrada dos trilheiros,trecheiros e caminhantes

Naquela estrada qual,parecía infinita,

Entre uma carga e outra de caminhões,

Analizei uma mata fechada,

E tínha conseguído de tudo,

Menos algo doce para comer,

E já estava há tempo circundando o local,

e procurando palhas para fazer uma cama,

E pernoitar por alí mesmo,

Não havía passado qualquer automóvel,

Durante as duas horas aproximadas quais sentei pra descansar,

O que impossibilitava a possibilidade de alguém ter me ouvído falar brincando:

-Bom sería um bolo daqueles bem caprichados,das confeitarias pra comer num momento desses!

Então fui em direção à pequena cachoeira de água bebível perto dalí,

Pra matar a minha sede,

E me lavar,

E lá,

Sim..

Em cima de uma das pedras,

Um belo bolo,

Chamou a atenção,a qualidade dele,e o detalhe de estar limpíssimo,novo,como se alguém acabásse de tê-lo colocado alí.

E lhes digo que após esse fato surreal,

Comí muitos bolos,

Mas nenhum,tão leve ao estômago,

E tão deliciosos e frescos,

Quanto aquele bolo surgído inexplicavelmente,

Numa mata fechada do interior do Paraná

SirMárioHonorário
Enviado por SirMárioHonorário em 11/01/2019
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