Na estrada dos trilheiros,trecheiros e caminhantes
Naquela estrada qual,parecía infinita,
Entre uma carga e outra de caminhões,
Analizei uma mata fechada,
E tínha conseguído de tudo,
Menos algo doce para comer,
E já estava há tempo circundando o local,
e procurando palhas para fazer uma cama,
E pernoitar por alí mesmo,
Não havía passado qualquer automóvel,
Durante as duas horas aproximadas quais sentei pra descansar,
O que impossibilitava a possibilidade de alguém ter me ouvído falar brincando:
-Bom sería um bolo daqueles bem caprichados,das confeitarias pra comer num momento desses!
Então fui em direção à pequena cachoeira de água bebível perto dalí,
Pra matar a minha sede,
E me lavar,
E lá,
Sim..
Em cima de uma das pedras,
Um belo bolo,
Chamou a atenção,a qualidade dele,e o detalhe de estar limpíssimo,novo,como se alguém acabásse de tê-lo colocado alí.
E lhes digo que após esse fato surreal,
Comí muitos bolos,
Mas nenhum,tão leve ao estômago,
E tão deliciosos e frescos,
Quanto aquele bolo surgído inexplicavelmente,
Numa mata fechada do interior do Paraná