A verdadeira historia do Natal

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(Solsticio de Inverno)

Noite longa,
no Hemisfério Norte da Terra. É solstício de Inverno, transição das trevas para a Luz.
A partir dessa longa noite, quando o sol aparece, no Céu, vem para ficar e tornar os dias mais longos até a chegada do Verão.
Mudança de hábitos na vida dos camponeses. Durante o longo período de Inverno, os campos não podiam ser cultivados devido a neve, o gelo, o rigor do inverno. Então os homens iam as caçadas para garantir o sustento das suas famílias e, cortavam madeira para suas lareiras, afim de aquecer suas casas nas noites geladas.
Mas passado o Inverno o gelo derrete e os camponeses se voltam para os campos á cultiva-los. E com isso teem no ano seguinte, fartas colheitas, celeiros cheios, e os grãos abundantes nas suas arcas.
E aí começa a Festa,
é o Renascimento do Sol.
O calendário era outro bem diferente do nosso calendário que é o Calendário Gregoriano. Naquela época, os meses eram Druídicos. (religião Druida)  Conheciam - se os meses pelos festivais aos deuses. Vamos chamar os meses pelos nomes que conhecemos.

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(Saturnália)
Antes da festa dedicada ao deus Mitra, era festejada em Roma as festas chamadas Saturnálias, em honra ao deus Saturno e, ao fechamento das Saturnálias, começava no dia 21 de Dezembro, as Festas de Mitra.
Era uma celebração chamada de Festival do Sol Invicto. Tres dias de festa, aí começa o Solstício de Inverno. Roma fervilha de gente vinda de todos os cantões e cidades do Reino de Ferro.
Estão vindos a festejar o deus Mitra, divindade indiana, adotada pelos Persas e posteriormente trazida para Roma no quarto século AC, através dos soldados romanos que guardavam as fronteiras orientais do Imperio.

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(deus Mitra)

Mitra era chamado o deus da Luz, tido como personagem benevolente, sábio e solidário aos seres humanos, visto que acreditavam que ele não era humano e sim um dos deuses que habitavam as regiões celestes.
A Festa á essa divindade que se tornara o deus mais adorado de quase toda a Europa, consistia em cultos e procissões em honra aos seus feitos no meio dos viventes.
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As casas e ruas eram adornadas, as famílias se presenteavam, se reuniam a comer comidas típicas oferecidas a esse deus.
A historia do Natal começa na verdade, na Índia á sete mil anos antes de nascer em Belém da Judeia o verdadeiro Salvador da humanidade, Yausha = Jesus na nossa língua Portuguesa.
Aí você pergunta: O que isso tem a ver com o Natal?



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Natal Cristão
Os primeiros seguidores de Jesus, não estavam acostumados a celebrarem festas comemorando o nascimento de seus lideres religiosos, mas faziam menção á sua morte e ressurreição. Lembravam da sua última Ceia, sua Agonia no horto, sua prisão e Crucificação e, a sua Ressurreição.
Isso eles tinham passado de pais para filhos e de amigos para amigos conversos ao Cristianismo.
Os maiorais da Igreja não viam sentido nenhum em comemorar os aniversários dos mártires e, principalmente o de Jesus, pois já eram passados três séculos que a igreja tinha sido formada e as datas se perderam no tempo.

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(Constantino Imperador de Roma)

Era o IV século da era Cristã, Constantino, Imperador de Roma, declara o cristianismo religião oficial do Império. Os cristãos não queriam mais participar das festas dedicadas aos deuses pagãos então, resolveram comemorar o dia do nascimento de Jesus, no mesmo dia da celebração de Mitra, 25 de Dezembro, pois segundo eles os romanos cristãos já estavam acostumados com essa data festiva daí mudariam somente o nome do homenageado.
Ideia aceita por todos e aí começaram a festejar o Natal de Jesus.
Não foram mudados os costumes, tais quais as trocas de presentes, a mesa farta, e á maneira que muitos povos iam se agregando ao Evangelho, iam introduzindo seus costumes, suas culinárias e seus ornamentos para a grande festa.

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Com isso, veio o Papai Noel, que na verdade era um bispo benevolente que dizem, gostava de presentear as crianças e após sua morte foi canonizado e tornou-se o presenteador mor do Natal tornando - se S. Nicolau, pois era esse o seu nome.


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Outra inovação foi a Arvore de Natal introduzida nos rituais pagãos em honra aos deuses que nada tem a ver com Jesus e seu Natal.

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Uma historinha triste que se passou no Natal
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È Festa,
Perto do Natal
Os dois se amavam
Porém, uma flecha, atirada e certeira
Atinge o cerne da vida!
Fere o âmago da alma de quem se doou com tanto amor!

É Festa,

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Dos enfeites na arvore
Transmutados em lágrimas,
Descendo compridas, molhando o rosto, da fiel companheira,
talvez, do fim da vida!

É Festa,
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De risos, chorados, gemidos doridos,
Num canto jogados, feridos, dilacerados!

É Festa,
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De presentes simbólicos, transcendentais,
diziam: você é meu presente e,
eu sou o seu.
Presentes entregues com amor
através das frestas,
Mas 
Seguiram outro rumo.

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Ao invés da choupana, ninho de amor
No meio da mata, sonho acalentado
Nos corações,

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vai direto ao alvo, no casarão!
e a pergunta é latente
soando aos ouvidos
de quem deixou escorregar
o rio de amor por entre
seus dedos, mas não foi falta de aviso!
Ah, quem pensas que és, deusa vencida?
Não és nada,
O sangue que corre em tuas veias, é velho de guerras passadas,
e o Mouro quer ver,
sangue novo na adaga!

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Ahavah
Enviado por Ahavah em 13/12/2018
Reeditado em 25/11/2023
Código do texto: T6526266
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