AMOR LIBERTINO

Eu até quis negar tudo, mas não é assim que funciona. Alguma personalidade você deve assumir. O passado e o presente reinventa o nosso redor. Eu particularmente nunca me senti atraído por fernanda. Conheci esta garota quando frequenta vida amorosa de hanna. Por um bom tempo mantive olhos fixos apenas para hanna. Mas hanna se foi. Nunca mais a vi. Soube outro dia que trocou de cidade e transferiu curso para outra instituição de ensino. Agora fernanda esta me virando a cabeça. Ela se mostra atraente com seu sorriso falso. Sempre achei fernanda falsa. Creio que ela já supos entrelaçar uma amizade mais íntima. Depois de um bom tempo, na auxência de hanna, fernanda puxou papo pelo chat do face. Mantive interesse na conversa e a respondi com todo gosto. Pode ser que ela tenha se arrependido ou tenha achado que cometeu um crime. É como acontece no mundo das mulheres. Mostrar interesse no ex da amiga é um crime sem sentença. Seu arrependimento suscitou o termino do diálogo. Agora minha personalidade canalha busca pelo gosto do seu beijo. Sinto meu corpo estremecer ao vê-la desfilar pela sala de aula. Não estou pensando nela a partir do que seu corpo atraí. Busco pelo seu sorriso falso que ferve minha curiosidade por deflorá-lo. Sinto uma vontade descontrolada por relar sua mão para sentir o calor que brota de seu corpo. A chama dos seus olhos aquece minha promiscua vontade em tocá-la mais fundo. Fernanda esta virando minha cabeça com seu rebolado que insinua sensualidade. Minha vontade é aproximar meu corpo frio à seu caldeirão aquecido pela maestria com que conduz sua alto-estima. Fernanda desperta a encarnação de um amor à tempo proibido pela libidinagem que é. Ela conhece muito sobre minha vida, já eu não sei nada sobre ela. Sei que já pousou para fotos requisitando função de modelo. Serei um canalha se não expor tudo o que sinto recentemente por ela. Serei um libertino se ao contrário fazer. Só há uma saída pra essa história. Deixarei que a canalhice guie minha libertinagem ao seu respeito. No final tudo é experiência. Algumas doces outras amargas. Ainda assim me contento com calor que emana de sua presença, na medida que ela se permite existir livre.