INÊS, INÊS...introito
1---Dom PEDRO foi o oitavo rei de Portugal, governando o país por10 anos, desde 1357,sucedendo o pai, Dom AFONSO IV - antes de coroado, viveu o mais famoso drama de amor da história lusitana. embora casado com Dona CONSTANÇA, apaixonou-sepor INÊS DE CASTRO, dama de companhia de sua mulher e pertencente à poderosa família de Castela. Após viúvo, para regularizar a situação dos filhos ditos bastardos, marcou casamento com INÊS, O rei Afonso e os nobres portugueses, temerosos da influência da castelhana, não aceitaram o casamento do futuro rei com a estrangeira; como única saída, Afonso ordenou em 1355 que ela fosse degolada. Segundo a lenda, Dom Pedro, inconformado, mandou vesti-la com trajes nupciais, sentou o cadáver no trono e fez os nobres lhe beijarem a mão, ela "rainha depois de morta". Na realidade, o agora rei mandou trasladar os restos mortais de Inês, com pompas de rainha, apenas em 1361; portanto, 6 anos após o assassinato. Verdadeiro romance-mito a quem desde o século XVI vários poetas homenagearam INÊS.
2---Crônicas únicas de verdades históricas, não regiocêntricas (rei como centro dos acontecimentos, incluindo mesmo crítica a "certas" atitudes), foi com FERNÃO LOPES, nascido entre 1380/1390, de origem popular, isto é, família humilde, foi nomeado em 1418 guarda-mor da Torre do Tombo e promovido a cronista-mor em 1434 (criador da historiografia), portanto não testemunha ocular dos fatos. Pesquisas em cartórios, igrejas e sepulturas, subsídios para memórias de tempos antigos. ----- Em sua primeira crônica, traçou o perfil psicológico do rei Dom Pedro I e narrou os principais acontecimentos do reinado, em especial a morte de INÊS DE CASTRO. Três os assassinos - Alvoro Gonçalvez, Pero Coelho e Diego Lopes -, que foram trazidos a Santarém, onde Pedro estava, furioso porque Diego fugira. Torturou os restantes para confissão da culpa e falarem o que o pai tramara contra ele; uma chicotada no rosto de Pero, depois o rei pediu cebola e vinagre para o "coelho" e mandou-os matar, tirando-lhes o coração pelo peito a Pero e pelas espáduas Alvoro, queimando em seguida.
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LEIAM o poema INÊS DE MANTO, de Fiama Hasse Pais Brandão, o conto TEOREMA, de Herberto Helder, no livro "Os passos em volta", e o meu trabalho INÊS DE CASTRO, A PERSONAGEM E O MITO.
F I M
1---Dom PEDRO foi o oitavo rei de Portugal, governando o país por10 anos, desde 1357,sucedendo o pai, Dom AFONSO IV - antes de coroado, viveu o mais famoso drama de amor da história lusitana. embora casado com Dona CONSTANÇA, apaixonou-sepor INÊS DE CASTRO, dama de companhia de sua mulher e pertencente à poderosa família de Castela. Após viúvo, para regularizar a situação dos filhos ditos bastardos, marcou casamento com INÊS, O rei Afonso e os nobres portugueses, temerosos da influência da castelhana, não aceitaram o casamento do futuro rei com a estrangeira; como única saída, Afonso ordenou em 1355 que ela fosse degolada. Segundo a lenda, Dom Pedro, inconformado, mandou vesti-la com trajes nupciais, sentou o cadáver no trono e fez os nobres lhe beijarem a mão, ela "rainha depois de morta". Na realidade, o agora rei mandou trasladar os restos mortais de Inês, com pompas de rainha, apenas em 1361; portanto, 6 anos após o assassinato. Verdadeiro romance-mito a quem desde o século XVI vários poetas homenagearam INÊS.
2---Crônicas únicas de verdades históricas, não regiocêntricas (rei como centro dos acontecimentos, incluindo mesmo crítica a "certas" atitudes), foi com FERNÃO LOPES, nascido entre 1380/1390, de origem popular, isto é, família humilde, foi nomeado em 1418 guarda-mor da Torre do Tombo e promovido a cronista-mor em 1434 (criador da historiografia), portanto não testemunha ocular dos fatos. Pesquisas em cartórios, igrejas e sepulturas, subsídios para memórias de tempos antigos. ----- Em sua primeira crônica, traçou o perfil psicológico do rei Dom Pedro I e narrou os principais acontecimentos do reinado, em especial a morte de INÊS DE CASTRO. Três os assassinos - Alvoro Gonçalvez, Pero Coelho e Diego Lopes -, que foram trazidos a Santarém, onde Pedro estava, furioso porque Diego fugira. Torturou os restantes para confissão da culpa e falarem o que o pai tramara contra ele; uma chicotada no rosto de Pero, depois o rei pediu cebola e vinagre para o "coelho" e mandou-os matar, tirando-lhes o coração pelo peito a Pero e pelas espáduas Alvoro, queimando em seguida.
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LEIAM o poema INÊS DE MANTO, de Fiama Hasse Pais Brandão, o conto TEOREMA, de Herberto Helder, no livro "Os passos em volta", e o meu trabalho INÊS DE CASTRO, A PERSONAGEM E O MITO.
F I M