Peter, o sonhador.
Todos os dias, Peter olhava atentamente as estrelas,
E imaginava se alguém em algum lugar do universo,
Fazia o mesmo.
Peter tinha muito sonhos, e um coração puro.
Ele se entristecia pelos rumos que o mundo tomara.
Ele tinha o sonho de poder salvar esse mundo, de propagar amor.
Ele queria que como nas fábulas, existisse um final feliz.
Mas o tempo andava rápido demais, e por outro lado, esse final feliz parecia nunca chegar.
Ele deseja o amor incondicional de todos para todos, mas como fazer isso?
As vezes a pureza do ser é consumida pela escuridão da ausência de esperança.
Mas Peter persistia em seu ideal, durante o dia, exala simpatia e bons gestos, gostava de ajudar as pessoas, e mesmo assim, era maltratado por muitos.
A bondade as vezes causa ira, mas mesmo assim, seu puro coração, não podia suportar nada além do amor e da compaixão.
Mas as vezes é uma triste ilusão, achar que as coisas boas, irão mudar os resto das coisas, e em um dia de sol, onde a felicidade poderia predominar, a maldade calou a doçura do coração, e sem ter compaixão,
um indivíduo consumido pelo ódio, dispara em perseguição após um roubo, um tiro que encontra a bondade de Peter.
Que mesmo sentindo a vida escorrer por entre seus dedos, sorri de forma tímida, e diz, te perdoou e sei que um dia, a bondade irá habitar em você.
O céu escurece, a chuva põe-se a cair, é um forma de luto, que a natureza faz por uma alma boa, que agora habitará em as estrelas, que ele, Peter, tanto queria estar.
Descanse em paz, meu querido Peter.