Liberdade
Certa vez um jovem se viu em um momento de reflexão intensa, no auge dos seus 17 anos de idade, quando não tinha muitos amigos e por esse motivo, todas as suas conversas eram muito superficiais ou de um âmbito profissional demais, mas ele nunca tinha parado para pensar nisso, até aquele determinado dia. Sempre fechado para possíveis novas relações pessoais que podessem vim acontecer, era seu jeito. Até que um dia qualquer, sentado no banco de uma praça da cidade em que morava, lendo um livro, foi surpreendido por outro rapaz um pouco mais velho do que ele, o que ele tanto temia. O rapaz se aproximou e começou a puxar assunto, fazer perguntas, que foram respondidas de maneira bem fria e seca. Passaram alguns dias e meses e o encontro no banco da praça se repetiu por várias vezes, o que possibilitou uma proximidade entre os dois jovens, se tornando bons amigos. Por não se sentir confortável em falar sobre o que sente ou gosta para qualquer pessoa. Esses momentos para o jovem de poucos amigos se tornou um momento libertador, acostumado a está sempre pensando antes de falar, por medo de se prejudicar profissionalmente, o que diferentemente acontecia no banco daquela praça, onde ele encontrou a liberdade de poder falar o que pensava sem nenhum receio e sem medo de ser julgado, experimentou aquela sensação e gostou, a liberdade no sentido mais pleno da palavra.