De sol a sol
De sol a sol carpir quatro quartos de chão
De terra dura numa empreitada lá para aquelas;
bandas no fim da estrada, onde se ver a encruzilhada
Ao chegar o meio dia, sentava debaixo do pé do Jatobá
Para esperar o meu amor, no seu braços trazia consigo
Um bornal com um prato de comida,no vidro pimenta malagueta para a comida ganhar mais sabor
O meu benzinho era morena da pele queimada que me encantava com sua cantiga e o seu canto bonito,cantigas de amor
Depois de comer a bóia ela deitava em meus braços
E tirávamos um cochilo de vez enquando nos se beijava
Porque nós se amava e sonhavamos ter nossa casinha
No pé da serra, ter bastante filhos para alegrar
A nossa vida do nosso sertão