Do mundo que não quero de mim

Quero de mim o doce vento que resvala a superfície esplêndida de um

lago

Quero pra mim um doce beijo, mais do que apenas um simples afago

Talvez já não se converta mais como antes a importância do viver

Como antes se fizera , ao comparar a flor com o florescer

O mundo, ainda, como estranha roda, pula, quica, deita e rola

Que de maneiras simples em grande parte se confunde

Como a fria pinça que que tolamente poda

Aquilo que ao invés de separar se funde

Nessa roda, onde tem-se tanto e parte-se pouco

Do mundo que de se tanto tira que o deixa oco

Que de dádivas e estrelas pouco se colhe

As boas colheitas aos poucos se encolhe

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