Prólogo Azrael - Livro 4 A morte - Cavaleiros do Apocalipse
Foi há milhões de anos, em um jardim, vislumbrei a humanidade corromper seu coração, sendo convencida a vender a sua alma, nesse dia eu nasci, um anjo a serviço do Criador.
Mas foi em um campo quando Abel foi jogado contra o chão, quando seu irmão ajoelhou contra seu peito e ergueu a pedra contra sua cabeça, foi nesse segundo, quando a pedra atingiu seu rosto eu me tornei a morte, O destruidor de mundos.
E por Milênio atrás de Milênio, eu vi irmão contra irmão, nação contra nação, filhos erguendo-se contra seus pais. Sou eu quem apaga o sorriso no rosto dos mais velhos, que acole aqueles abandonados nas sarjetas escuras, com generais e ditadores caminhei sobre o chão molhado de sangue e lagrimas dos campos de batalhas.
Ao longo de eras com paus e pedras, espadas e flechas, balas e misseis, ideologias e vírus. Assisti à humanidade usar sua inteligência para causar o mal, e a destruição.
No inverno a aqueci as crianças com fome e frio, abracei os fetos mortos por suas mães ainda no ventre. Nunca vi tal raça mais criativa para fazer a morte, causar dor e tormento nos seus iguais, sempre balançando em direção aos meus braços, pois afinal, sou eu a morte a última face vista por todo ser vivo, que jaz nessa terra.