PLANO B: OUTRA ATIVIDADE...
Pergunta a ser feita a um adulto: "Que outra profissão VOCÊ gostaria de ter se não tivesse a de agora?" ----- Pois é... Há as mais diferentes respostas entre o pessoal das diversas áreas. Crianças são perseguidas desde bem cedo com a pergunta clássica: "O que você quer ser quando crescer?" - a resposta óbvia deveria ser......... "Gente grande!" ----- O momento da escolha profissional é um momento angustiante, pior ainda se for um caminho único para a vida inteira: "EU sou jardinheiro... metalúrgico... artista... pizzaiolo... escritor... mecânico... médico........." ----- "Trinta anos, no total, fabricando parafusos por exemplo: os tradicionais arrredondados de rosca, há poucos anos os quadrados e há poucos meses os triangulares" - é o meu 'papagaio de pirata' do lar (de fato, "home sweet home"?)inventando e palpitando intrometidamente /não chamei para me aconselhar nada!/ em tudo o que EU escrevo: "Que tal você mudar para advogado 'divorcista'? Quindim na formatura?" - ELA ri de seus próprios gracejos. Taí, gostei da ideia... ----- Hoje há mais dinamismo e o profissional pode e deve ser versátil, múltiplo, no mínimo numa boa parte das 'onze posições', como se diz popularmente, em áreas que pode até serem opostas, antagônicas, pois há muita estrada a ser percorrida, muito espaço para todos... Recomenda-se gostar do trabalho, pensar no fazer arranjar um hobby, evitar (casamento e.........) excessos "inadiáveis" porque modernamente a Internet é a continuação da empresa ou do curso universitário. Ideal estresse zero equilíbrio entre a pessoa física e a profissional. ----- Os tempos mudam o homem (sentido de 'pessoas', independente de gênero) e os costumes. Lá no passado, ALEXANDRE MARCONDES FILHO (quem foi?) escreveu logo ao início das páginas da recém-criada Carteira de Trabalho: /Pesquisem antigas e confiram./ "Elemento de qualificação civil e de habilitação profissional. (...) lançamentos que recebe configura a história de uma vida. (...) portador é um elemento inquieto ou versátil; se ama a profissão escolhida ou ainda não encontrou a própria vocação; (...) de fábrica em fábrica //minha crítica: governantes só pensavam em industrialização??? - ah, Brasil, (eterno) "país do futuro"... q u a n d o???//, como uma abelha (...) blá blá blá." Bobagem! Época arcaica do domínio da massa dita "trabalhadora' do Brasil nunca rebelde. Avô, filho, neto... herdeiros das mesmas ferramentas que, em metáfora, não enferrujavam nunca e duravam décadas. A mesma abelha /empregado/ voejando e envelhecendo sobre (ou sob?) a mesmíssima flor /a empresa hereditária/. ----- Taí, os tempos mudam tudo, repito, e modernamente garanto que o ser humano atual prefere ser uma abelha, pólens e mais outros pólens diferentes e distantes, fabricando seu próprio e poderoso mel.
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TAREFA ESCOLAR DE CONHECIMENTO FOLCLÓRICO - Explanação oral.
TIPOS POPULARES DE RUA (ainda existem, sim!) - amolador de faca, burro-sem-rabo, empalhador de cadeira, funileiro (consertador de peças de metal: panelas), homem do realejo, lambe-lambe (retratista da pracinha), pipoqueiro. ----- Emigrantes /em tempo de crise, brasuca aceita.../ geralmente de qual nacionalidade? O que fazem? Ambulantes ou onde ficam? ----- Crie suas próprias perguntas.........
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PIADINHA DA VIDA REAL - Um MÉDICO, um ARQUITETO, um ADVOGADO e um POLÍTICO discutem sobre qual das profissões é a mais antigada Terra. ----- "É a medicina, claro, disse o primeiro. Tirando a costela de ADÃO, DEUS não fez mais do que uma operação cirúrgica. Puro trabalho de medicina." ----- "Absurdo! - exclamou o segundo. Antes de ADÃO e EVA chegarem à TERRA, foi preciso que lhes criassem o PARAÍSO... Trabalho de arquitetura." ----- "Pode ser... - disse o terceiro. Masque surgisse o PARAÍSO havia o caos, e essa passagem da desordem para a lei foi puro trabalho de advocacia." ----- "Ah! - exclamou o político. E quem criou o CAOS???"
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HQ - BICHINHOS DE JARDIM, de CLARA GOMES - JOANINHA ante o notebook: "Hoje vamos aprender um pouco de etimologia... As palavras 'caô' e'caos' têm a mesma origem... Ambas surgem dos políticos ruins que nos governam!" / ELA deitada no chão, chapéu de palhaço e peruca exótica, filosofando sozinha: "Profissional que usa o próprio sofrer parafazer os outros rirem: palhaço. Classe que ganha (e muito...) a vida rindo do sofrimento alheio: banqueiro." / Idem ibidem: "Já estou caída aqui há algumas horas... Ninguém percebeu, ninguém liga... ou será que... tá todo mundo caído também?" / Novamente: "Não tem mais drible, gingado... Nem jeitinho ou gambiarra que salve o país! Só nos resta dar na cara do marqueteiro... que disse que brasileiro não desiste nunca!" / Mais uma vez: "Nessa época em que os debates estão fervendo... e todo mundo exige que a gente se manifeste... quero declarar meu real posicionamento... que é esse aqui, de barriga pra cima, em total desespero!" / Outra vez: "Mesm em crise, o país está numa fase profícua do humor! Temos os geniais memes na Internet... e os imbatíveis mestres da tragicomédia ("Calúnia da oposição! Vou provar minha inocência!")... no governo!" /// Finalizando, JOANINHA pousada sobre uma flor - alegre girassol? Irovinha cotidiana: "O vento toca os cabelos... O sol beija o meu rosto... Só não entendo uma coisa... por que pago tanto imposto?"
NOTA DO AUTOR:
ALEXANDRE MARCONDES FILHO - Ministro indiscutível-polemizante do Trabalho de 1941 a 1945.
FONTES:
"A segunda profissão" - "Em busca do equilíbrio" - Rio, jornal O GLOBO, 28/12/14 e 22/2/15.
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