Bangalô
Feixes de madeiras descascando ao redor do bangalô...
Circundam todo o terreno mata fechada...
Muito verde e folhas caídas no chão um tapete marrom claro...
Perfumam todos os ares deste lugar...
Uma vidraça pequena e uma porta de jacarandá...
Um odor suave de madeira nova e talhada por muitas mãos...
Vários desenhos quadriláteros e círculos imagens e perfeitos entalhos...
Abrindo a porta com apenas um olhar e um sorriso diário...
A lareira acesa...
E nunca se apaga...
Incenso de eucalipto e hortelã suave envolvidos com a claridade cinza avermelhada.
Vários quadros pendurados em fotos agradáveis de tudo o que se vive...
E espaços aguardando novas aquisições...
Todos os presentes...
Todos passados...
Tudo agora.
A fogueira ameaça a apagar assim coloco mais tristezas para queimar...
E o incenso da esperança perfuma todo o lugar...
Olhando para fora do bangalô a noite sobe e a claridade desce para debaixo da porta até sumir como uma gota de água secando...
Nas prateleiras de cristais os chás de sentimentos que acalmam as emoções,
E são adoçadas com a inocência em seu bule que aquece a alegria liquida de lágrimas que faz a ebulição em suaves fumaças e outro perfume do discernimento acalme...
E volte a dormir a reflexão em leito coberto de paz e o amor permaneça.