Sozinho...

Sozinho...

O ontem se foi por entre seus dedos,

Sem piedade foi se alojar no seu passado, sobrou o hoje, brinca com ele dizendo que o tem nas mãos, não percebe que uma parte vai sumindo lentamente...

Sozinho, eis o que o tempo ingrato grita...

No copo o reflexo de uma vida,

Uma a uma elas escorrem por sua face pálida

Sua boca entreaberta treme num misto de choro e dor

Sozinho com seus demônios ele permanece

Sem perceber que está ficando preso entre o hoje e o ontem

Sem dar espaço para a esperança de um amanhã.

Morgana Mi
Enviado por Morgana Mi em 03/02/2018
Reeditado em 05/02/2018
Código do texto: T6243819
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