Sozinho...
Sozinho...
O ontem se foi por entre seus dedos,
Sem piedade foi se alojar no seu passado, sobrou o hoje, brinca com ele dizendo que o tem nas mãos, não percebe que uma parte vai sumindo lentamente...
Sozinho, eis o que o tempo ingrato grita...
No copo o reflexo de uma vida,
Uma a uma elas escorrem por sua face pálida
Sua boca entreaberta treme num misto de choro e dor
Sozinho com seus demônios ele permanece
Sem perceber que está ficando preso entre o hoje e o ontem
Sem dar espaço para a esperança de um amanhã.