Logo ela!?
Assunto delicado, que não faz de rogado estar a baila na conversa, maaas!! calhou. Vem a público questão que incomoda, de difícir identificação no primero acesso.
Se é que estamos aqui, e nesta noite úmida o sol não passa de mera possibilidade do despontar amanhã, avancemo.
É a “tar” da inveja, fedor que ninguém qué mexê. Mas engatemo a primeira, mais um pisadinho.
Esturdia Zé Fino ouvia Lili comentar da beleza de Bizeca com Florisberta. Dizia, trombano uma converna notra, que apesar de bela, fede, chega repuná quem dela se aproxima.
A moçoila debruçava em riso na medida que narrava a cena:” Imagina miga! Bizeca, toda bonitona, esguia, de anca avantajada, requebra como lagartixa rastrejano...mas fede! se fede”
Falava nas altura na sala! Sim, alto falante era dispensado quando começava a fofoquice na vida dos otro. Por isso que Zé Fino ouvia tudinho, tinha acabado de se lavá. Comia o gorobi na cozinha, era moço novo, a fome de leão e o interesse no assunto não deixava ele sentio gosto do mexido que Lili, sua irmã mais véia, havia preparado. Mãe e pai falecidos, morava eles no final da Rua dezoito, numa casa alugada.
Zé Fino ouvia calado, mas ruminava em desaprova o teretetê. Tinha tido um agarramento na surdina com Bizeca, não uma, mas par de vezes nos últimos tempos. Imagina! Pensou. A moça cheira rosa, de cabelo e pele, além de apetitosa, um baita muiérão.
O irmão, que já conhecia a irmã de outros carnavais, assuntou o juízo e loguinho teve a resposta. Pode ser inveja, a mardita inveja!
Lili, amenizou o riso, depois de um longo e profundo suspiro, fez foi borrifar ainda mais sar em carne pode, finalizando:
Lili pode até ser bonitona, mas que fede, fede!
O desgosto provocado pelo ter de outrem produz sementes hibridas, ervas daninhas que florescerão diversificavelmente, invadindo individualidades, efeitos muitas vezes desastrosos, atingido implacavelmente todos os envolvidos, silenciosamente.