SUSSURROS 11 TERROR DE IONE AZ E PAULO FOG

- Osvaldo. Grita ela.

Policia, resgate, logo vem o IML que leva o corpo, Laura ali ouve a tudo e fica frente a mulher que estivera em momentos intimos com Osvaldo horas antes.

- Faz tempo que vocês?

- Eu o conheço há 3 anos.

- Ele era cliente fixo seu?

- Qual é dona, por que todo esse interesse agora?

- Sou noiva dele ou era.

- Ah então tú era a corna?

Laura perde o controle e lhe dá um tapa na cara.

- Qual é sua cretina, poderia até ter se casado com ele, mais sabe quem dava prazer para ele na cama, quem o satisfazia e sabia fazer bem gostosinho.

- Cale a boca.

- Vá se fuder, sua velha sonsa, mal amada, encalhada do caralho.

- Posso até ser tudo isso, mais não vendo meu corpo, não sirvo de lixo para tipos como estes e outros imundices que você ter passado em tua cama.

- Você é de dar pena sua galinha velha desbotada.

As duas trocam tapas ali até que Celso chega para separa-las, os policiais nada fazem, Celso fica ali frente a mulher.

- Indiferente tudo isso, ele morreu você lucrou e minha tia também, afinal se livrou de um traste.

Laura olha para o sobrinho e seus olhos em lágrimas ela o abraça e eles saem dali, a mulher olha para o quarto que Osvaldo ocupava e cuspe na porta deste.

28092017 -----------------------------------------------.

14

Laura termina uma reunião com alguns representantes da sua marca ali na região, após eles sairem ela retoca a make e Pietra bate a porta.

- Pode entrar.

- Laura tem um sr que quer ve-la.

- A deve ser o detetive, deixe-o entrar por favor.

- Sim. Pietra sai e logo entra um homem de seus 35 anos, cabelos loiros, magro, alto, olhos verdes.

- Oi Magno.

- Oi Laura.

- Descobriu o que ja estava ás claras?

- Sim, tudo que a mulher lhe disse fora a verdade.

- Bem, eu sabia que ela não mentira, agora posso virar a página.

- Me desculpe.

- Mais alguma coisa?

- Acho que não.

- O que tem ai nas mãos?

- Acho melhor...

- Por favor Magno. O detetive entrega para ela uma sacola, desta ela tira cartas, bilhetes, calcinhas.

- Sim.

- Preciso de mais um favor Magno.

- Pode dizer. Laura olha para o homem ali na sua frente.

Celso termina de armazenar alguns materiais e faz o controle em registro da saída dos produtos, sente fome e decide ir a uma lanchonete ali próximo comer alguma coisa.

Ali no comércio, ele vê seu irmão passar pelo carro para a fábrica.

- Mauro, ja por aqui, o que será que esta havendo.

Na sala de Laura, entre café e biscoitos, Mauro, Edileuza, Pietra sorriem diante as estórias que a tia lhes conta da infância dos garotos.

Celso bate a porta entrando.

- Celso, por onde estava?

- Resolvi dar uma volta, comer algo na lanchonete.

- Nem me chamou hein.

- Me desculpe amor. Pietra cora diante a fala de Celso, fazendo os outros ali na sala ficarem alegres com o gesto.

Edileuza sempre contente ostenta no dedo a nova aliança que ganhara de Mauro devido a perda da antiga, Áurea entra ali neste instante junto de Francisco, anunciando a festa de sua união para dali 3 semanas.

- Resolveu adiantar Áurea?

- Sim.

- Que bom. O papo ali vai até próximo a hora do almoço, optam por uma cantina italiana, durante o almoço ali eles festejam pela união de Áurea e FRancisco.

De volta para a fábrica, Celso nota que Edileuza esta um tanto apreenssiva, olhando pela janela a cada momento, logo surge um sorriso nos lábios.

- Renan.

- Sr Mauro.

- Gente este é o Renan o motorista, estava esperando que ele viesse pois tenho de ir para Curitiba resolver assuntos de trabalho de lá sigo para São Paulo, vou deixar minha amada que quer ficar uns dias com vocês.

- Que bom. Diz Áurea.

Celso vê o modo como Edileuza troca olhares com Renan mais segue com suas atividades ali na fábrica.

Mauro vai para Curitiba e Edileuza vai para a casa de Áurea descansar, Renan fica na companhia de Celso e faz um tour pela fábrica.

Laura ali na sua sala assina mais alguns pedidos de compras, cheques e recebe alguns novos clientes representantes da marca.

Após receber todos ali ela descansa os pés na mesa, batem a porta, Magno entra.

- Oi Magno.

- Ela veio.

- Que bom deixe-a entrar.

- Sim.

- Oi.

- Você?

- O que foi, surpresa?

- Olha, não fiz nada de ruim para ninguém.

- Sei disso, te investiguei.

- Então por que quer me ver?

- Vamos começar assim, sou Laura.

- Rose, me chamo Rose.

- Então Rose, quer trabalhar com a gente?

- Peraí, por que disso, olhe eu sou uma meretriz.

- E daí, só se for ficar agarrando os homens que trabalham aqui, e olhe são pouquissimos.

- Não sou dessas, faço o que faço por precisão, trabalho.

- Imagino que sim. Laura olha para Magno agradecendo, faz sinal para que ele as deixe a sós.

- Bem Rose, agora vamos falar a sério.

- Muito bem.

- Olhe Rose falar que gostei do que aquele canalha me fez, estou mentindo, mais isso já passou.

- REalmente, hoje vejo de outra forma, Osvaldo fora bem cafajeste contigo.

- Obrigado Rose.

- Isso não quer dizer que seja tão solidária assim, afinal sou uma kenga e vivo de homens.

- Eu fui e você também é mais uma vitima da vida, mais agora é outra fase, quer ou não virar este jogo?

- Eu preciso muito vira-lo.

Ali elas falam das suas vidas e o assunto ultrapassa os 40 minutos, quando Magno é chamado ja esta tudo acertado ali, Rose agora faz parte do grupo "Laura Glamour".

- Então agora Rose ja és uma colaboradora da marca.

- Obrigado pela oportunidade Laura.

- A vida não pode só ser vista em traumas e amargor.

- Agora eu entendo, obrigado de coração.

Laura abre um simples sorriso, Rose e Magno saem dali.

Renan sai da fábrica indo para o Centro de compras á procura de novos sapatos para usar, Celso o acompanha e após a compra param para um lanche em um quiosque na praça.

- Dois pães na chapa.

- Sim sr.

Celso olha Renan, sentam a uma mesa ali perto do balcão, logo o rapaz dali traz os 2 pães na chapa para eles, Celso toma café e Renan chá.

- Então Celso, esta namorando?

- Sim, namoro a Pietra.

- Que bom, tem de curtir esta fase.

- E você?

- Cara, minha estória é bem complicada.

- Mulher casada?

- Por que diz isso?

- Não sei, somente pensei nisso.

- Não, ela tem compromisso, mais ainda não se casou.

- Sei, ainda assim acredito, deve ser melhor procurar uma outra que esteja livre.

- Sei, mais não é tão fácil.

- Olhe, eu não sei você, mais eu não gostaria de ser corno.

- Mais no caso que digo, ainda ninguém fora corno.

- Por favor, repense Renan, ás vezes ou melhor, nunca vale a pena.

- Eu sei.

O lanche termina e eles seguem de volta para a fábrica, em certo trecho, Celso olha para trás e vê a garota infernal distante ela passa 2 dedos pelo pescoço, alguém vai morrer.

- Mais quem será?

- O quê foi Celso, disse algo?

- Não, nada não.

Áurea termina de revisar em moldes as ultimas peças a serem lançadas dá alguns palpites todos anotados por Antônia uma estagiária contratada há 3 meses.

- Mais alguma coisa srª?

- Não obrigada Antônia.

- Com licença.

- Sim.

A estagiária sai dali e ao dobrar para o corredor do estoque, Francisco passa por ela, há uma troca de olhar, mas bem rápido já que Áurea chega ali.

01102017 ---------------------------------------------------------.

15

No outro dia, Maringá amanhece chuvosa, Edileuza fica instalada na casa de Áurea e Francisco, Renan fica no novo apartamento que Laura comprara num prédio de 3 pisos superiores.

No térreo um enorme salão que ela alugara para transferir a fábrica deixando no antigo salão para depósito de materiais e embarque das peças, no segundo piso ela se instalou num apartamento de 2 q uartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço, Renan dorme no quarto com Celso, fora colocado uma outra cama de solteiro porém Celso já dissera a tia assim que o motorista for, ele vai comprar uma cama de casal.

- Não sei para quê, acha que vou deixar você dormir com a Pietra aqui, jamais.

- Tudo bem tia, mais eu quero uma cama de casal.

- Bem se fizer o que eu disse antes, nada de mulheres, por mim tudo bem.

- Obrigado tia.

Edileuza liga para Renan e pede que a busque e a leve para fazer algumas compras.

- Sim senhora.

O homem sai logo após tomar o café sob o olhar atento de Celso.

Francisco deixa Áurea na fábrica e segue para a fazenda pois terá de resolver alguns assuntos com Paulo o capataz.

Laura chega para trabalhar indo para sua sala.

- Bom dia.

- Bom dia Áurea.

- Tudo pronto para a mudança?

- Sim será neste fim de semana, na sexta trabalharemos até ás 11 da manhã.

- Todos foram avisados?

- Sim, já falei e ainda pedi para fixar avisos nos corredores.

- O novo prédio é bem maior?

- Maior e mais ventilado e sabe irmã eu senti uma energia boa lá.

- Que bom.

- Pois é.

- Laura não acha que logo terá de comprar um local para a fábrica?

- Ja pensei nisso mais por enquanto o alugar é a melhor opção.

- Se quiser Francisco pode ajudar.

- Não, vocês ja fizeram e fazem muito.

- Tudo bem.

Celso bate a porta, traz planilhas e custos de novos fornecedores e ainda um list de pagamentos futuros.

- Olha, meu sobrinho é o anjo deste lugar.

- Que nada tia, a senhora que é pura inteligência.

- Com a costura por que com números senão fosse você.

Áurea se enche de satisfação ao ver seu caçula ali tão sério e profissional.

- Sabe que eu te amo hein filho.

- Eu também te amo mãe. Abraço triplo.

Edileuza faz compras de calçados para ela e o marido, toma sorvete, come mini pizzas e alguns sucos, para num parque público e fica a olhar para uma lagoa artificial, sentada em um banco, Renan se aproxima.

- Quando quiser ir só falar senhora.

- Pare Renan, ja podemos sermos nós.

- Por favor.

- Por que esta me evitando Renan?

- Senhora.

- Deixe de protocolos, sou a mulher que te deseja.

- Edileuza por favor.

- Quero ir para um lugar mais sossegado.

- Como quiser.

O carro segue por alamedas arborizadas e entra em uma rua residencial ao fim desta saem em uma rodovia, poucos metros e entram num motel, no quarto, todo espelhado, cama triangular e banheira rosa, tapetes e cortinas, almofadas vermelhas, ela se despe sob o olhar de Renan que ja esta de sunga.

- Como é vai ficar ai só olhando?

O homem desperta seu lado animal ali a pegando no colo e a joga na cama, lambidas, beijos, abraços e logo estão no ápice do desejo e luxúria.

- Eu te quero Renan, te quero muito.

- Mais não me ama.

- Ja falamos sobre isso.

- Sim.

Após mais de 1 hora ali, terminam na banheira os 2 onde ele sai primeiro se vestindo, ela em seguida, saindo do motel seguem para a fábrica.

- Agora vou retocar a make.

- Esta linda.

- Obrigado Renan.

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 04/10/2017
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