JEZEL 8 FINAL DO LIVRO 1 DE PAULO FOG E IONE AZ

" O TOQUE DEVERIA SER DO ANÚNCIO DA ERA RENOVADA, O PRELÚDIO DE UMA FORÇA ÚNICA DE BRUXAS. MAIS NEM TUDO CAMINHA EM HARMONIA, AS TREVAS FESTEJAM POIS MUITA AGONIA E CHORO É O QUE SOBRA. OUÇA BEM AQUELES QUE ANTES FORAM CONTRA O LORD, HOJE VOCÍFERAM OS MAGOS E INCRIMINAM AS BRUXAS, SOMENTE AS DO LESTE AINDA PERSISTEM EM MANTER A ORDEM DAS ROSAS".

Jezel acorda, olhos em chamas, corpo exalando uma sensualidade desmedida, os gritos e o pavor são cânticos aos seus ouvidos, acima de sua cabeça uma espécie de arco feito de 9 pequenas hastes de ferro que levitam no ar, ao mexer suas mãos enormes chamas são criadas e o pior acontece.

Com um breve rito aquelas 9 hastes tornam-se 9 lanças que sobrevoam aquele espaço matando a grande parte daqueles que ainda teimavam em existir, outro rito e todo lugar é tomado por fogo e este atinge Hélida que é atingida parte no corpo e no rosto, Vanda a tira dali com ajuda de 3 duendes estes foram os únicos até então a sairem com vida dali.

Jezel ali nua caminha pelos corpos a cantar antigos hinos de civilizações já extintas.

Por onde passa as chamas vai consumindo tudo até que Lucas fica frente a ela, ele a olha com certo espanto e percebe que não há vestigio e nem tampouco forma de Morgana, se perguntando o que dera errado, Moraz surge junto de Teab um grande conselheiro das trevas que ao ve-la logo diz.

- É uma criatura anjelical.

- Não pode ser.

- Pois acredite, ela é.

Moraz leva a mão á cabeça, Murana aparece trazendo nas mãos um vaso de barro deste ela tira peças de ouro e joga aos pés de Jezel que para olhando para ela, Murana profere um rito egipicio e presta reverência a Jezel se curvando diante a ela, Jezel se aproxima e solta uma espécie de rugido próximo a face de Murana.

Murana é tomada por uma força e com o olhar move paredes e cria um portal por onde ela, Lucas, Moraz e Teab passam e logo desaparecem, Jezel ali sozinha, anda por meio as rosas que vão murchando e soltando um liquido preto.

- Lágrimas de demônios. Alguém escondido atrás de um arvoredo diz logo desaparecendo, nos céus o cortejo superior para e uma forte luz toma conta deste indo para a terra, logo surge uma carruagem branca com detalhes de figuras em ouro.

Desta desce 8 anjos pequenos e 3 homens em vestes azul escuro com capuz caminham até Jezel que tenta elimina-los mais sem sucesso, depois deles um casal de crianças vem a ela, a garota de seus 5 anos lhe diz que tudo tem um sábio propósito e com uma espécie de poção acalma Jezel, o garoto dá para ela 2 penas brancas, vestes de couro tipo um casaco longo e 3 armas, arco, flecha, espada e adaga, ela recebe estes do garoto e agradece em latim.

Nisso surge saindo da carruagem um jovem moreno de cabelos crespos e chega a ela lhe pedindo algo em sussurro ao ouvido, ela abaixa até ele e este afaga seus cabelos e a ajuda com a veste, ja vestida Jezel entra com ele na carruagem e esta retorna ao céu desaparecendo.

" AINDA VEJO CLARAMENTE TUDO QUE OS ANTIGOS DISSERAM, É COMO SE ESTIVESSE ACONTECENDO AGORA, NÃO QUERO CRUZAR COM AQUELA CUJO CHAMAM DE JUSTIÇEIRA. POIS SEU JULGO É CRUEL E DE TUDO AINDA TEMO PELOS INOCENTES".

Hélida escapara de um fim terrível com a ajuda de Vanda, após 4 dias ela retorna e com ajuda de magia antiga ela conserta todo lugar, deixando a casa de forma reduzida agora com apenas 3 quartos, 2 salas, cozinha, área de serviço e varanda de frente, o jardim também fora reduzido para menos de 50% do total.

Após 2 meses a casa é vendida e Hélida segue para o interior de São Paulo, região de Presidente Prudente, onde compra um sitio e firma ali sua residência.

Ali aos poucos vai reunindo jovens moças que demonstram curiosidade para com o cultismo de bruxaria e magia básica.

Terminando de coar um chá, Vanda tem a presença de Hélida ali naquela pequena cozinha.

- Senhora, quer algo?

- Sim.

- O quê?

- Falar.

- Falar?

- Vanda, quem deve ter colocado metais proibidos durante o ritual de passagem para o despertar de Jezel?

- Não faço idéia senho....

Vanda não termina a resposta pois tem uma espada atravessada na garganta e outra no coração, logo ela cospe sangue sua fala fica inaudível e Hélida fica frente a ela.

- Pois é cara amiga, eu acho que sei, não é você.

Vanda olha para ela e lágrimas saem de seus olhos, Hélida profere um curto rito e Vanda se esfarela ali tornando um médio punhado de terra cinza.

- Do sangue ao pó. Hélida diz isso e a terra é levada por uma forte corrente de vento que invade a cozinha sem causar danos, somente levando aquela terra.

- Mais uma vez aconteceu algo inevitável.

- Sabia que viria Celma.

- Hélida.

Celma vai até Hélida num vestido com efeito de prata, abaixo do joelho, botas cano alto, make bem feita, cabelos estilo chanel laranja, unhas de mesma cor.

- O que faz a princesa africana aqui?

- Nossa ja faz tanto tempo, anos.

- Não esqueço.

- Sabe que vai precisar de minha ajuda para encontrar Jezel.

- Não quero encontra-la.

- Como assim?

- Deixe ela, esta no momento dela ajir por si só.

- Que bom que pensas assim, pois dias de guerra ja estão a vista.

- Eu sei, eu sinto isso também, esqueceu.

FINAL DO LIVRO 1. JEZEL EM BREVE O LIVRO 2

MUITO OBRIGADO POR PRESTIGIAR NOSSO TRABALHO

FELICIDADES A TODOS.

IONE AZ E PAULO FOG.

18082017 ----------------------------------------------------------------. FIM LIVRO 1 ------------------------------------------

paulo fogaça e IONE AZ
Enviado por paulo fogaça em 21/08/2017
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