AQUELA NOITE

Aquela noite estava angustiante, de repente bateu-lhe uma angustia, vontade de chorar, ficou pensativa, sem saber muito que fazer.

Ele insistia para que eles vivessem o momento, assistirem juntos, um filme, mas ela não queria. Ela estava um pouco perdida, desnorteada, a conversa dele estava se tornando maçante, repetitiva, fazia-lhe convites para o mesmo lugar, para viverem as mesmas coisas, ela já não sentia mais graças nos mesmos convites.

Queria apenas como bom amigo, mas parece que não era possível, ele não aceitava. Então ela ficou aquela noite sem muito horizonte. Postou alguns poemas, analisou algumas coisas e entrou no facebook. Novamente ela recebe outra mensagem que dizia assim: _ Ainda está acordada?

_ Agora está sozinha, sim? Bárbara apenas ler o fleche e não responde nada, fecha a página e saí. Não estava com sono aquela noite, era uma noite que lhe traziam angústias, talvez estivesse preocupada. Antes havia lido algumas mensagens de amigas que também estavam angustiadas e parece que aquilo tomou conta dela.

Era época de férias que estava chegando ao final, embora Bárbara não tivesse feito esta ligação que as férias estavam terminando, sua colega de trabalho havia cutucado para aquele momento que estava acabando.

Em meio a toda angústia vai deitar e não consegue dormir.

Algumas horas depois ela encontra-se no ônibus com Andréa, colega de trabalho, apesar das altas horas da noite. E para aumentar sua angústia, elas descem no ponto errado, Andréa acredita saber onde estar, pega a moto e as duas seguem de moto em uma estrada deserta sem saberem onde vão sair. Durante o percurso se encontram com uma grande turma de malandros que querem impedir a passagem delas. Dois dos grandalhões ficam parados na frente da moto de braços apertos, tentando impedir. Mas Andréa faz uma manobra brusca e finalmente conseguimos escapar daqueles mal intencionados.

Fomos sem destino, pois não acertávamos como chegar à cidade que estávamos procurando.

Era uma estrada de terra muito longa, ao meio de um matagal. Sorte que Andréa sabia pilotar a moto com velocidade e segurança. Depois de muitos kilometros percorridos caímos em outra armadilha, era uma casa muito esquisita que entramos nela inesperadamente, quando percebemos não conseguimos encontrar a saída.

Sai uma mulher e ficamos assustadas. Finalmente encontro um lugar secreto empurro a porta que dar saída para o campo.

Quando já estamos de saída, aparecem dois homens, para disfarçar, pergunto: _ Como fazemos para chegar à cidade?

Uns dos homens estavam muitos sujos de graxas, creio eu que seria mecânico, pois estava muito sujo, até seu rosto estava sujo de graxa. E aquele mecânico, que eu acreditava ser, nos diz:

_ Sigam em frente, alguns kilometros vocês vão encontrar uma enorme subida, entre a sua esquerda.

Saímos rapidamente daquele local, só que o homem resolve nos acompanhar.

_ Esperem! Acho que é melhor eu ir com vocês uma parte do caminho.

Andréa e Bárbara estavam muito assustadas resolvem sair o mais rápido possível, para que aquele homem não os alcance. Mas por azar nosso, a moto não queria mais funcionar, quem sabe por falta de combustível.

_ Ufaaa! Finalmente acordei, era um sonho.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 26/07/2017
Reeditado em 26/07/2017
Código do texto: T6065711
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