JEZEL 3 DE PAULO FOG E IONE AZ
OUVE-SE O CLAMOR DOS GUERREIROS, NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA DIZERES QUE ANIMEM AOS DEUSES. AS TREVAS SÓ AUMENTAM OS PRAZERES DOS ÍMPIOS E SEU LODO PERMANECE AOS SEUS PÉS.
1986 - Jezel ali sendo alimentada ainda em seu sono tranquilizante e reparador das perdas que a vida lhe implicou desde o inicio.
- Ja faz 1 ano.
- Sim.
- Ela é linda.
- Sem elogios por favor.
- Temos que dar o 8º banho de ervas.
- Amanhã.
- A lua esta em fase minguante.
- Excelente.
- Preciso chamar Omar.
- Pois o chame.
- Com certeza trará Nefany.
- Sim ela virá.
- Esta tranquila quanto a isso?
- Tudo bem.
- Então me vou.
- Que seja. Hádia profere um rito e desaparece em meio a uma névoa.
Hélida fecha a porta a janela de seu escritório e tira de sua gaveta um cigarro enrolado em folhas, acende este e desenha na mesa uma runa, logo o lugar é tomado de um ar pesado e surge um sr em trajes vermelhos.
- Pelo tempo Heraz.
- Pelo tempo Hélida.
- Preciso que me auxilie.
- No 8º banho de Jezel?
- Também, mais quero que faça algo mais valioso.
- O quê Hélida.
- Quero que vá a Nather.
- A colônia dos gnomos?
- Sim.
- Não gosto daquele lugar.
- Eu sei por isso tua recompensa será mais que satisfatória.
- Assim espero. Hélida lhe dá um saquinho, Heraz confere e neste tem mais de 3000 der's.
- Uma excelente quantia.
- E então?
- Já estou indo.
- Assim, no aguardo de novas. Heraz desaparece e Hélida apaga o cigarro em uma bacia de pedra com água ao canto do escritório.
- Só espero que ele me traga noticias de bom grado.
DIAS ATUAIS - Jezel desce do carro ainda em nuvens por ter conhecido Lucas, Kally a olha de forma peculiar e segue para a cozinha onde faz um lanche de pão de ervas com grilos dinamarqueses.
Hélida entra na cozinha neste instante.
- Aconteceu algo?
- Sim.
- Fale.
- Ela conheceu um rapaz.
- Bom.
- Lucas.
- O quê?
- Lucas, filho de Moraz.
- Impossível.
- Também achei, mais pode cer foi o próprio.
- Preciso tomar atitudes.
- A isso precisa.
- Agora vai me dar ordens.
- Jamais.
- Deixe de tolices, fez um primoroso trabalho.
- O que pensa em fazer?
- Vamos ver Mordaz.
Mordaz termina seu banquete em uma mansão bem situada na grande São paulo, deixando no quarto azul 3 mulheres seminuas ali jogadas no tapete azul marinho.
Murana vem a ele num vestido longo com uma fenda da cintura aos pés deixando á mostra suas pernas bem torneadas, cabelos em trança grossa e olhos bem marcantes.
- Seu pijama.
- Obrigado.
- Gostou do lanche?
- Como sempre, satisfatório.
- Obrigado.
- Cadê Lucas?
- Ainda não chegou.
- Como sempre me deixando a espera.
- Sim. Nisto Lucas entra na sala.
- E então?
- Ela ja esta pronta.
- Sabia.
- O que faremos?
- Agora nada, esperemos por Hélida.
- Hélida?
- Sim. logo ela estará aqui.
- Isso não pode acontecer.
- Deixe isso que eu resolvo.
- Mais pai.
- Ja chega, faça um favor para mim.
- Sim.
- Ordene Arizia aqui o mais breve possível.
- Farei.
- Vá. Lucas sai dali deixando Moraz pensativo até que olha para Murana.
- Me traga vinho.
- Italiano?
- Pode ser.
Ela retorna com a taça de vinho e lhe dá, ele sorve tudo em um só gole, acende um charuto, nisto um velho índio entra.
- Mestre, Hélida o aguarda.
- Vá.
Moraz segue para a sala vermelha e Murana o segue mais ele a intervém.
- Quero falar com ela a sós.
- Mais.
- Ja chega. Murana volta a outra sala.
Moraz abre as portas e vê ali sentada em uma poltrona de tecido com bordado em ouro.
- Hélida o que a traz aqui?
- Um trato.
- Trato?
- Deixe Jezel despertar Morgana.
- É tudo que mais quero.
- Mais no acordo das leis de J.
- Não, isso eu não posso permitir.
- Por quê?
- Isso a faz muito calma.
- Sabe que não tenho escolhas quanto a isso.
- Pois eu tenho. Moraz levanta a mão esquerda e surge em sua mão uma espada negra.
- Não é preciso isto.
- Acho que não temos um acordo. Ele investe em Hélida que desvia com facilidade, surge nas mãos dela uma grande lança com uma cruz na ponta.
- A lança de Fernando II, nossa achei que estava no fundo do pacifico.
- Estava, mais eu a resgatei . Inicia o combate ali sendo que ambos são feridos mais Hélida vence lançando ao longe a espada de Moraz porém é visível o cansaço dela.
- O que pretende?
- Deixe a nós.
- Hélida sabe que isto não vai acontecer.
- Não quero levar tudo isso ao grande conselho.
- Que conselho Hélida?
- Deixe de insultos, mesmo sendo um demônio deve respeitar o conselho.
- Vá embora.
- Sim eu vou já deixei o recado que queria deixar.
Hélida desaparece ali, Moraz solta alguns injúrios e segue para a sala marron onde Murana o aguarda.
13072017 --------------------------------------------------------------------------------------