Torre de libertação

Manhã de sol ilumina o tempo, ainda é cedo, poucos são os visitantes desse paradisíaco lugar.

A jovem caminha com seu vestido branco enfeitados por pequenos bordados.As nuvens flocadas enfeitam o céu nesse dia cheio de luz. A morena solar observa a Torre e caminha um pouco mais e sobe até um pequeno espaço com uma janela aberta para a imensidão azul.

Do alto da torre, misto de contemplação, lembranças, coração despedaçado e triste. Uma brisa fresca toca lhe a face cor de canela e de alguma forma parece fazer um carinho, parece conversar e secar a chuva que cai dos olhos castanhos misturadas a soluços silenciosos.

Os pensamentos consomem, questionamentos, permeiam culpa de que?

O coração esta partido.

Culpa de quem?

Não há culpados.

Não há culpas no amor.

Seu olhar perdido vislumbra a tela natural.

- Poderia fazer como Ismália que enlouquecida fez um vôo mortal.

Faltou amor próprio.

Apesar do seu lamento pensativo, tomou uma atitude sábia e de repente diz:

- Prefiro comenter outro crime!

Respira fundo, olhos fechados e agora um sorriso timidamente surge em meios aos raios de sol emoldurando seu rosto moreno.

-Definitivamente hoje e sem direito a luto.

Se liberta gritando alto ecoando na janela da torre.

TE MATO DENTRO DE MIM.

Ana Cleide Souza Aníssima

Ana Aníssima
Enviado por Ana Aníssima em 06/07/2017
Reeditado em 06/07/2017
Código do texto: T6047530
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