Historias. Chegou o Natal *publicado*

Foi no dia do Natal.

A festa mais esperada do ano é o Natal.

Esta, era a pergunta que Jasminy nunca esquecia.

Ela fazia a mesma pergunta para sua vovó com entusiasmo e expectativa ela perguntava todos os dias:.

De onde vem o natal?

Enquanto este dia não chega , Jasminy estava se divertindo no parquinho, com as outras crianças, que brincavam no balanço de cordas amarelas no pé de Jacarandá.

Jasminy se divertia olhando os pássaros que passavam voando, e pousavam nos galhos e pegava as folhas e galhos, que caiam do alto das árvores, para enfeitar sua arvore do Natal.

Certo dia a menina viu os raios do sol alaranjados que brilhavam envolventes sobre os seus cabelos ruivos e ficou muito admirada com o brilho dos cabelos.

Sua vovó que sempre a acompanhava para suas brincadeiras no parque, levou Jasminy para fazer as compras e enfeites da arvore do Natal.

A vovó Alzy,não esperava que a neta fosse se desmanchar de felicidade ao chegar na loja de enfeites do Jundiaí Shopping.

Foi incrível quando ela gritou saltitando de felicidade ao ter encontrado todos enfeites que ela queria para deixar um ambiente mais encantador. Apesar de sua pouca idade Jasminy já sabia como decorar a casa para o Natal.

Era é uma criança muito amável e criativa desde que fez sete anos.

Desde pequena é admiradora de iluminações e do encantamento das luzes do Natal.

A Vovó preparou tudo cuidadosamente para se tornar inesquecível a noite Natalina e convidou todos os amiguinhos (as) de Jasminy.

Ela mandou fazer uma grande arvore de natal com muitas luzes, um cenário mágico no parque onde a neta gosta de brincar todos os dias e preparou uma festa do Natal.

Jasminy estava feliz com o natal mágico quando de repente ela viu uma criatura de cor laranja e cabelos branquinhos como a neve saltitando no alto da arvore e começa gritar.

Vovó vem ver!Mas ela não sabia o Jasminy estava vendo nos galhos da arvore e se aproximava.

Mas ela não espera e corre para ver mais de perto aquela pequenina criatura.

A criaturinha andava por toda arvore gigantesca, sorrindo. Mas devido o seu aspecto estanho, muito pequeno e leve todos queriam o serzinho.

Jasminy gritou ;desce vem vem aqui amiguinho vem .E ela disse que seu amigo Teck .

Saíram todos gritando na maior euforia

-Aproveite o Natal! Viva a grande magia deste momento! Olhem que cenário mágico!

O tempo passou e a garota vivia feliz com o seu simpático Teck.

Nos dias brincavam, e se divertiam, nas noites, sempre com a vovó, eles ficavam na lareira ou em qualquer lugar que desejasse.

Jasminy Teck e vovó voltavam ao parquinho para brincar no balanço de cordas amarelas.

-Vovó , fico tão feliz vindo aqui.

Agora somos três .

Eu você e meu amiguinho eu me sinto feliz .

Sinto o cheiro da brisa que passa o cheiro do mato.

Não sabia ela que seu pequenino amigo já planejava algo.

Já está na hora de voltar para o almoço.

Jasminy corria sorria, cantava pulava com segurança, Teck segurava sua mão.

Foi quando num fechar dos olhos, o Teck desapareceu.

Vovó vovó vovó cadê o Teck? Chorava, chorava.

Assustada a vovó olhou para o lado e vê o Teck de olhos arregalados.

-Fala pra ela que eu não posso ficar.

-Lá no meu pais, é noite de natal eu tenho que voltar.

Jasminy corria corria para os lados procurando o amigo, quando sentiu um fruuuuude um vento que sacudiu seu vestido.

A chuva veio em pingos cintilantes nos cabelos da bela Jasminy.

E todas as luzes se acenderam de uma vês.

Aconteceu a grande magica de Teck.

Ele, que não era só um serzinho de cor laranja, de orelhas grandes, cabelos brancos como a neve e

do tamanho de uma bola de cristal do Natal.

Ele também era um fantasminha feliz do Natal chamado Elfo Wnny.

Wnny foi atraído do seu Pais por Jasminy, por causa de sua alegria e de sua felicidade.

Seu coraçãozinho não suportou ir embora e deixar sua amiga Jasminy

Teck transportou Jasminy e a Vovó, para a noite de Natal mais perfeita, mágica do seu Pais Nevado.

Escritora Fáthima Coelho

Sim mamã, só vamos ao entardecer. Vamos ver o por do sol. Eu estive aqui com meus avós há muito tempo e eles me mostraram que contemplar o belo é fazer das pequenas coisas um espetáculo aos nossoa olhos.

Aila abraçou sua mãe, e ali ficaram até o por do sol.

Os raios de sol iluminavam seus pequenos olhinhos azuis e o vento fazia seus finos cabelos loiros flutuarem sobre o céu azul, enquanto balançava de um lado a outro.

O sorriso no rosto revelava tamanha felicidade por estar ali.

Não tinha amigos, primos ou irmãos para brincar, mas tinha seu fiel balanço.

E afinal, por que iria querer algo a mais se o que tinha já lhe era o suficiente?

Um dia a chuva veio, e trouxe com ela a tristeza da garota que não podia mais brincar em seu balanço.

Ficou dias sentada em frente a janela, olhando o balanço e aguardando a chuva passar para voltar a brincar com seu querido brinquedo. A chuva se estendeu.

Passaram se dias, semanas, meses, anos e nada da chuva acabar.

A garota que um dia esboçou um sorriso verdadeiro, agora crescera uma mulher triste e vazia, tentando preencher o buraco no peito com futilidades e tarefas de trabalho.

Os jornais que costumava ler apenas contava noticias sobre violência, corrupção e tragédias, enchendo sua cabeça com uma realidade cruel, desumana e sem cor, igual o jornal de papel que segurava horas e horas, sem ler ao menos um final feliz. Parecia ser uma realidade onde não se tinha como fugir. Pois estava em tudo que via. Televisão, rádio, filmes. Tornando essa triste realidade em uma rotina.

Um dia enquanto andava pela rua, um vento muito forte fez com que seu guarda chuva voasse tão alto que não conseguia mais pegar.

Era como se alguém o puxasse com força de suas mãos. O vento foi se distanciando junto com o guarda chuva que sumia cada vez mais entre as nuvens.

Foi quando se deu conta de que não chovia mais. O chão ao menos estava molhado. Na realidade estava um ótimo dia de sol.

E naquele momento mais uma vez a luz do sol refletiu em seus olhos. Ela tentou avisar as pessoas na rua que continuavam andando cada um com sua individualidade, cabisbaixas e ainda segurando seus guarda chuvas. “A chuva acabou, larguem seus guarda chuvas que o dia está ensolarado! ” mas eles nem mesmo olharam direito para ela, e alguns até comentaram “iih essa é loca!”.

Percebendo que mesmo que insistisse, as pessoas não poderiam entender poque não conseguiam ver tudo aquilo, pareciam hipnotizadas, caminhou de volta para casa e para sua surpresa, ali estava parado o velho balanço e com ele suas melhores recordações.

Sentou-se e ali ficou ficou brincando. Os raios de sol iluminavam seus pequenos olhinhos azuis.

O vento fazia seus finos cabelos loiros flutuarem sobre o céu azul, enquanto balançava de um lado a outro.

O sorriso no rosto revelava tamanha felicidade por estar ali.

Não tinha amigos, primos ou irmãos para brincar, mas tinha seu fiel balanço.

E afinal, por que iria querer algo a mais se o que tinha já lhe satisfazia?A garota que já chorou, mas já divertiu muita gente, que pode ser a melhor amiga, ou até mesmo fazer você se tonar imprestável. Que não mede em elogiar ninguém, mas adora ser elogiada e até mesmo dizer tudo que sente. Sinceridade em primeiro lugar, que já brigou, reclamou e gritou para conseguir algo. Que faz charme, é fazida quase sempre é manhosa. Sedução através do olhar e malícia em algumas palavras que a tornam diferente. Que adora estar com as amigas, mas ama ficar sozinha sem nada nem ninguém para encomodar. Dá a vida por alguém, por mais inútil que ele seja. Que já foi amada e odiou, que amou e foi odiada, que caiu e levantou incalculáveis vezes. Onde o dia mais perfeito tonou-se algo relativamente nojento e onde seus dias de tédio se tornaram algo inesquecível. Cada paixão, uma história, do ponto mais engraçado, até o mais trágico. Alguém nem melhor, nem pior que você. Que faz amigos, mas cultiva os velhos, onde a família tem um lugar reservado em todas as ocasiões.

Que sempre olha o lado bom das coisas!

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 02/07/2017
Reeditado em 14/09/2024
Código do texto: T6043451
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