o famoso Delegado Quevedo XIV
Capitulo XIV
Quevedo olhou de soslaio e disse. __Esta mortinho da silva graças a Deus este não perturba mais ninguém.
__Ele esta morto mesmo (perguntou um dos presos) Esta respondeu o delegado há estas hora já esta prestando suas contas com Deus ou com Diabo. Depois de se refazer da briga, Quevedo deitou-se para descansar e chegou a dormir um pouco.Todos ficaram calmo, ai chegou a hora do jantar um dos presos que prestava serviço trouxe a refeição e na cela do Quevedo ele largou duas marmitas e o Quevedo comeu as duas, já na cela vizinha o entregador soube do acontecido e foi avisar os guardas, o carcereiro veio abriu a cela e entrou o preso Dr. Quevedo já tinha comido sua marmita e estava devorando a do morto e o carcereiro perguntou, porque matou o Pereira Dr. Quevedo.
Ele levantou a cabeça e respondeu. __A cela era pequena para nos dois, ai fizemos um pacto ele devia me matar, mas ele preferiu morrer, disse-me que estava enjoado de estar preso, o resto você já sabe.
Ele morreu antes ou depois do jantar perguntou o carcereiro vendo as duas marmitas vasia? __Antes! ora essa há droga desta comida é tão pouca que eu fui obrigado a comer as duas, o carcereiro fechou a porta e disse as coisas vai ficar feio para o seu lado Dr. Quevedo, o policial preso já alimentado virou as costas para o defunto e dormiu.
Bem de madrugada o Alexandre chegou em casa e sua mulher lhes disse que o presídio ligou varias vezes e seus funcionários ligaram varias vezes e disseram ser importante e coisas urgentes.
__Pode deixar mulher, que eu vou atender lá do escritório, já sei do que se trata, não podia falar na frente da mulher, pois a mesma conhecia muito bem o Quevedo e ele sabia que os seus funcionários o queriam avisa-ló que o novato estaria morto e assim que o carcereiro o atendeu já perguntou.
__O Pereira matou o novato. E o carcereiro respondeu. .__Não! Foi ao contrario o Dr. Quevedo é quem matou o Pereira.
Mas como, replicou o Alexandre dizendo o Pereira dava três do novato. __Como isso ocorreu, eu não sei, não estava pôr perto e o senhor sabe que essas brigas eles o fazem em silencio total, mas segundo os presos da cela vizinha ele só deu um tapa e o Pereira morreu.
__Você tem certeza, que o Pereira esta morto. __Tenho, eu mesmo examinei o defunto, mas parece que o senhor estava torcendo pelo Pereira Dr. Ai ele viu o bola fora que dera e falou __Eu! Não, eu não queria que nada disso tivesse acontecido e o que vocês fizeram a respeito.
__Nós nada! Estamos esperando suas instruções, e tem mais o novato matou e comeu a marmita do defunto e depois foi dormir o defunto esta no mesmo lugar que caio, o que devo fazer.
__Já esperou até agora aguarde mais um pouco, depois eu ligo. Ele desligou do presídio e ligou para a casa do Marcelo quando o mesmo atendeu ele muito nervoso disse.
__Marcelo deu errado, foi o Quevedo que matou o colega de cela, o que eu faço agora.
Faça nada seu burro, até parece que é a primeira vez que isso acontece, em um presídio, amanhã você vai lá e investiga como qualquer caso comum e toma as medidas necessárias, para nos até é bom que o Quevedo se afunde cada vez mais com essa morte, classifica ele mais ainda como justiceiro e agora me deixe dormir pó.
No dia seguinte, Alexandre chegou em sua sala, as oito e meia sentou-se e leu os relatórios do dia anterior depois chamou o seu auxiliar e mandou que trouxesse a perícia para examinar o defunto do Pereira e o novato para sua sala. Alexandre estava sentado em sua mesa de magno com os cotovelos apoiado na mesa e a mão no queixo, com o semblante carregado devido à noite mal dormida, quando Quevedo entrou puxado pôr um policial que o fez sentar na cadeira em frente do diretor e abrindo suas algemas o algemou suas mãos em cada lado da cadeira deixando assim a mercê do diretor sem poder esboçar nenhuma reação.
Quevedo era o oposto do Alexandre, apesar de apresentar uns arranhões, no rosto devido à briga com o Pereira, mas descansado, pois dormirá a noite inteira como um anjo, o guarda saiu e Alexandre foi até a estante e pegou duas peças que o Quevedo conhecia muita bem uma se chamava de racha, que é uma peça de borracha com quatro eletrodo dentro com as pontas de fora com cordão do outro lado e servia para dar choque nós presos.
E ligou na tomada, também pegou um cassetete de borracha que servia para surrar presos sem deixar hematomas e nem quebrar ossos.
Assim os médico legista nada encontravam nos preso quando em exame de corpo de delitos e é claro que o Dr. Quevedo conhecia bem esses instrumentos e como usa-las, com o cassetete dava-se uma pancada na cabeça do preso este desmaiava e então com a racha dava lhe um choque de duzentos e vinte volts e o mesmo acordava era assim que se procedia.
E qualquer um dos instrumentos era muito dolorido a racha provocava recuo dos músculos o que ocasionava as câimbra de preferência nas proximidades do estômagos .Alexandre encarando o Quevedo e o delegado preso olhando para o seu amigo diretor que agora estava pôr cima da carne seca desta vês o Alexandre não mandou o guarda lhe soltar as algemas, depois de um longo tempo de silencio o Alexandre disse.
__Meu amigo Quevedo, sua situação, se agravou consideravelmente, e balançou a cabeça de um lado para outro, e concluiu não é nada bom já no primeiro dia você matar seu companheiro de cela, eu como seu amigo nada posso fazer, tem alguma coisa para declarar em sua defesa.
.__ Tenho Alexandre, eu matei esse indivíduo e mato qualquer um que vierem em minha cela disposto a me matar, você tem que levar em conta que todos esses prisioneiros foi eu que ajudei a colocar aqui dentro e pôr isso eles tem um ódio muito grande em cima de mim, e você como diretor disto aqui tem pôr obrigação de preservar minha saúde a menos que se interesse pela minha morte, e esteja colocando eles exatamente para que o façam isso.
O Alexandre avermelhou-se, deu até uma engasgada e disse.
__Calma ai seu Quevedo, pôr muito, mas pôr muito pouco eu já usei estes instrumentos, e espero que você não esteja querendo usar, pois sabe muito bem o quanto dói, pois eu sei que já usou inúmeras vezes com seus prisioneiros, e nunca esqueça que aqui você é o preso e eu sou a autoridade, pôr tanto é bom me respeitar tal como sou.
Quevedo pensou um pouco e olhou para um ponto neutro deu aquele seu sorriso característico e respondeu. Alexandre eu nunca