A DONA DO HOTEL...Parte II

E assim começaram a beber e o maridão se pôs a contar proezas. O rapaz a tudo ouvia ali quieto. Depois de umas 03(três) cervejas, após o convite, o garanhão resolveu que já estava na hora de ir à festa e então convidou o parceiro para lhe fazer companhia. Infelizmente não vai dar, disse o rapaz. Estou cansado e vou me banhar para jantar e ficar aqui na porta do hotel para ver a movimentação, o que imediatamente retrucou o maridão"na tua idade eu tinha várias namoradas, não deixava pra ninguém, tú és muito mole, devagar demais" e logo a resposta" estou cansado tenho que estar bem para o próximo dia de trabalho, vou repousar, adquirir forças para o batente". Então o garanhão sorriu e disse que não se fazia mais homens como antigamente, do porte dele". Ficou quieto a outra parte como se estivesse a pensar"não dás valor ao que tens, uma mulher linda,trabalhadora quem te sustenta". Mas enfim foi-se rua abaixo para a tão falada festa e que com certeza somente voltaria lá pela metade do dia seguinte. O rapaz foi para o hotel para tomar banho, após, jantar e sentar na porta, como era de costume na época. No entanto, ao entrar no hotel deparou-se com aquela linda mulher, triste, chorosa, na portaria. Então, gentilmente se dirigiu até ela e começaram a conversar.

Falou ela da solidão por que passava já ao longo de quase 10(dez)anos de casamento pois em realidade vivia só e o marido que tinha, apenas servia de fachada pois em nada lhe ajudava, não lhe tinha carinhos ou palavras que lhe motivasse. Imediatamente parou a conversa e procurou saber por quanto tempo ali permaneceria o jovem. A resposta foi de que no mínimo por 01(hum) ano. Respirou tão forte que deu a entender que foi de alívio. Foi pedido licença pois precisaria ele tomar um banho. Então chegando no quarto, como de hábito, logo ao entrar, tirou toda a roupa e dirigiu-se ao banho. Ao voltar, deparou-se com o que até hoje lhe enche a retina, o coração e mexe ainda com todo o seu ser...

continua...