Mais uma vez, venha!
Você partiu sem se explicar. Até hoje eu não consigo entender qual seria a razão. Isso me atormenta. Fico sempre me questionando: O que eu fiz, ou deixei de fazer? Naquele dia nem houve qualquer discussão! Eu estou para enlouquecer. - Um silêncio mórbido se espalha por todos os cômodos. Suas roupas se foram, apenas permanecem os espaços no armário. Os livros que carregou deixaram vagas na estante da sala. Mas por que não levou seu retrato?! Deixou como lembrança para mim, ou para eu sofrer ainda mais ao olhar para ele? Posso sofrer, mas o retrato não me interessa. Sinto falta de você. Estou com meu colo vazio naquele grande sofá que você adorava se espreguiçar. Escuto o seu CD predileto, na esperança de ouvir sua voz junto às notas musicais. Tudo em vão, nada acontece.
Há muito deixo a porta destravada para que você possa entrar no dia que voltar. - Venha, mesmo que seja uma única vez, não precisa olhar para mim, nem falar comigo. - Está sobre o aparador um bloco de papel e caneta para você simplesmente escrever a triste palavra ADEUS.
De repente, eu ouvi uma voz, bem perto de meu ouvido mandar: Xinga ele, xinga. – Não sei como consegui, mas gritei bem alto:- Seu Canalha!
Você partiu sem se explicar. Até hoje eu não consigo entender qual seria a razão. Isso me atormenta. Fico sempre me questionando: O que eu fiz, ou deixei de fazer? Naquele dia nem houve qualquer discussão! Eu estou para enlouquecer. - Um silêncio mórbido se espalha por todos os cômodos. Suas roupas se foram, apenas permanecem os espaços no armário. Os livros que carregou deixaram vagas na estante da sala. Mas por que não levou seu retrato?! Deixou como lembrança para mim, ou para eu sofrer ainda mais ao olhar para ele? Posso sofrer, mas o retrato não me interessa. Sinto falta de você. Estou com meu colo vazio naquele grande sofá que você adorava se espreguiçar. Escuto o seu CD predileto, na esperança de ouvir sua voz junto às notas musicais. Tudo em vão, nada acontece.
Há muito deixo a porta destravada para que você possa entrar no dia que voltar. - Venha, mesmo que seja uma única vez, não precisa olhar para mim, nem falar comigo. - Está sobre o aparador um bloco de papel e caneta para você simplesmente escrever a triste palavra ADEUS.
De repente, eu ouvi uma voz, bem perto de meu ouvido mandar: Xinga ele, xinga. – Não sei como consegui, mas gritei bem alto:- Seu Canalha!