a mancha
a mancha
fizemos amor ela se levantou e foi ao banheiro eu fiquei deitado e uma parte da luz da sala entrava pela parte aberta da porta do quarto parte que foi deixada por ela ao sair para ir ao banheiro a cortina do quarto não estava totalmente fechada e dava para ver parte da luz que era emitida por uma lua cheia lá fora um calor de trinta e seis graus e já era mais de dez horas da noite meu pensamento agora se perdia em lembranças distantes que ela fazia parte eram lembranças de nossa história não sei o que me levou a elas as lembranças talvez por causa de neil young que tocava baixinho no celular dela pois ela gostava de música enquanto fazíamos amor enquanto a esperava notei uma mancha no canto do teto aparentemente umidade pois estávamos na estação das chuvas e do calor intenso a tinta já estava caindo devido a umidade ela voltou e perguntou o que eu olhava disse que nada pois se falasse da mancha do teto certamente ela iria dizer que seria preciso chamar alguém para ver e amanhã é sábado e não gosto de me envolver nesses problemas no curto fim de semana levantei num salto dizendo que ia pegar uma coca com gelo para mim e para ela para disfarçar sua curiosidade mas foi pior que a mancha no teto pois ela pensou que eu estava pensando na sandrinha então resolvi mostrar-lhe a mancha