A sensação de um show do Iron Maiden

E a canção diz:
"Can I play with madness!"
Pausa, faísca, ígneo...
e irrompem, com força megatônica, sincronicamente, bateria, baixo, guitarra
1, 2, 3!...
"Give me the sense to wonder..."
E aparece a voz rompante de Bruce Dickinson entoando questionamentos à Loucura sobre sua liberdade e sua personalidade. Brincando com a canção ele corre, pula, expõe sua liberdade e sua performance sedimentando a antítese.
Depoimento de uma testemunha ocular do espetáculo, Eu.
Não cansado de assistir uma vez, fui três!... e, brincando loucamente com a fissura, assistirei outras vezes a Donzela, tão "bela", descansando meus anos de banger no mundo semântico do Heavy Metal.
Pausa, faísca, ígneo...
"Can I play with madness?" (em uníssono, 50.000 vozes)"
"The prophet stared at his crystal ball" Bruce responde, como um Aleister Crowley dominador de multidões.
A partir daquele momento, depois de vários "ups" e "downs" com o meu cérebro e o bangueamento de minha cabeça, mais alguns minutos de sonata,
a alma da canção enche o imenso teatro cognitivo terminando o ato com o vaticínio do profeta, depois de olhar em sua bola de cristal para responder à indagação de Dickinson: "Não há nada lá para olhar, afinal? questiona. O profeta olhou para mim, riu e disse: "Você está cego demais para ver!"

Entrementes, isto é apenas uma pequena descrição, para tantos que se perguntam o porquê da paixão pelo Heavy Metal, é a junção de Arte (Música), Paixão (Fanatismo) e Letras (Conhecimento).
Um fã.
 
Agmar Raimundo
Enviado por Agmar Raimundo em 14/01/2017
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